b Ernesto Justiniano da Silva Freire

O 2º Barão de Itambé, foi Ernesto Justiniano da Silva Freire, nasceu em 1880, natural de Pernambuco. Era Coronel da Guarda Nacional.

O 1º barão de ITAMBÉ foi Cap. Francisco José Teixeira nasceu em 1750 em S. Tiago da Cuxila, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, Portugal e falecido em 1788, minerador no Rio das Mortes-MG. Era filho do capitão Francisco Teixeira, que nasceu em 1780 na Comarca do Rio das Mortes, na província de Minas e falleceu no dia 19 de março de 1866 em Vassouras, filho do Capitão Belchior Gonçalves e Helena Teixeira . Francisco o pai casou com Ana Josefa de Souza, nascida em 1758 em S. João del Rei-MG e falecida a 23.01.1808, ela filha de André Martins Ferreira cc Maria de Jesus Monteiro ( outra informação diz que a mãe e pai de Ana Josefa eram Manuel Martins de Carvalho e Josefa de Souza Monteiro.) , filha de Domingos Monteiro Lopes cc Mariana de Sousa Monteiro. Casou em segundas núpcias em 13 de Setembro de 1802 com Francisca Bernardino do Sacramento Leite Ribeiro, nascida a 4 de Junho de 1781, casada a 13 setembro de 1802, falecida em Vassouras, a 6 de setembro de 1864, e teve prole de onze filhos. dentre os quais o Barão de Vassouras, Josefa era filha do Sargento-Mór José Leite Ribeiro, português e de Escolástica Maria de Jesus; neta paterna de Francisco Leite e de Isabel Ferreira e materna de Lourenço Correia Sardinha e de Maria da Assunção Morais. Era pai do barão de Vassouras. Era também prestigioso chefe político liberal, lavrador e banqueiro. Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Francisco José Teixeira foi agraciado com o título ( Dec 15.11.1856 ) de Barão de Itambé, Título de origem toponímica, pico e povoação em Minas Gerais, onde era radicada a família deste titular.

A maioria dos fazendeiros que receberam Sesmarias da Casa de Bragança na região de Vassouras (RJ), eram de Minas Gerais, principalmente de S. João Del’ Rei. A família Teixeira Leite foi uma das mais ricas de Vassouras e, entre outras coisas, foram os maiores idealizadores da implantação das linhas de trem no Vale do Paraíba (o 1º traçado do ramal da estrada-de-ferro, construído em 1875).

Francisco José Teixeira (1º Barão de Itambé - 1846) n-1780, f-1866 o sobrado "Solar do Barão de Itambé' " (construído entre 1858-49;) fica bem em frente ao pátio da igreja Matriz N. S. da Conceição (entre a igreja e a praça) e passou aos filhos do Barão (dentre eles, o Barão de Vassouras). É um dos mais belos prédios de Vassouras. Antigamente, esse Solar fazia parte de uma chácara (cujas terras já foram loteadas).

Tenente Teixeira de Souza, rico comerciante e genro do Barão de Itambé' ; o seu Solar fica bem em frente a grande praça "Barão de Campo Belo" (antiga praça da Concórdia; antiga praça da Matriz; antiga praça de Aquidaba) cercada com palmeiras imperiais; onde fica o chafariz monumental de cantaria-1845, que abastecia a cidade d' água , a poucos metros do "Solar do Barão de Itambé " .

Francisco José Teixeira Leite (Barão de Vassouras - 1871) n-1804, f-1884 era um dos filhos do Barão de Itambé .
João Evangelista Teixeira Leite (filho do Barão de Itambé )

1) Foi no "Solar do Barão de Vassouras" (que fazia parte de uma chácara cujas terras já foram loteadas) que o Imperador D. Pedro II assinou o contrato para a construção da "Estrada de Ferro D. Pedro II " Na vez mais recente que estivemos em Vassouras, tinham instalado uma barulhenta discoteca (com paredes pretas e tudo o mais que tinham direito), no enorme porão desse Solar.

2) O atual "Museu da Hera" é um Solar totalmente coberto de hera, por fora; cercado de palmeiras imperiais; tem pátio central, muitos cômodos; interessantes 5 alcovas reservadas aos viajantes-comerciantes-de-cafe' ; paredes de pau-a-pique; fica numa chácara no final de uma íngreme ladeira de pedras irregulares e grandes.

Era a antiga residência do Barão de Vassouras que, depois, passou para a sua famosa filha Eufrásia Teixeira Leite (que viveu entre Paris, Rio e Vassouras e manteve badalado romance com o abolicionista Joaquim Nabuco). Eufrásia faleceu-1930, solteira, aos 80 anos de idade.

Manuel Gomes de Carvalho (1º Barão do Amparo-1853) n-1788, f-1855 seu grande palacete fica bem em frente de antiga estação de trem e ainda mantém seus jardins originais.

Se tiverem oportunidade, seria interessante dar uma passadinha no cemitério da Irmandade de N. S. da Conceição-1848 (que fica na praça Sebastião Lacerda, localizada nos fundos da Matriz). Ali estão enterradas as famílias que colonizaram Vassouras e arredores, com inúmeras lapides (muitos nomes, títulos e datas) e túmulos interessantes.

Na praça Sebastião Lacerda está o chafariz pariental que D. Pedro II mandou construir em 1848. A casa numero 4 era de João Evangelista Teixeira Leite (filho do Barão de Itambé ) e, depois, passou ao seu genro Joaquim Gomes Leite de Carvalho (2o Br. do Amparo-1867; n-1830, f-1921) Foi nessa casa que morou (por algum tempo, 1965), o Príncipe D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança (Chefe da Casa Imperial do Brasil, 1921-81; bisneto de D. Pedro II; neto da Princesa Da. Isabel; filho do Príncipe D. Luiz) e sua família a esposa Princesa Da. Maria Elizabete Francisca Josefa Tereza de Scheuern-Wittelsbach e Croy-Soire e 12 filhos , enquanto procurava propriedade para comprar, na região. Se decidindo pelo sitio Santa Maria (Vassouras), D. Pedro Henrique residiu ali, até falecer em 1981. Da. Maria Elizabete ainda mantém, em Santa Maria, as reuniões familiares (12 filhos, 28 netos e 1 bisneto). É por isso que são conhecidos como "Ramo de Vassouras, da Casa Imperial ". O atual Chefe da Casa Imperial do Brasil e do "Ramo de Vassouras" é o seu primogênito, Príncipe D. Luiz Gastão de Orleans e Bragança . No ultimo dia 9.set., D. Maria da Baviera completou 85 anos de idade. Amanha, dia 13.set., D. Pedro Henrique completaria 90 anos de idade.(em 1999).

José Leite Ribeiro [Pais] nasceu em 1 julho 1723 em Santa Eulália de Barrosas, Louzada, Termo de Guimarães, Portugal. Ele faleceu em 4 outubro 1801 em São João del Rei/Mg. José casou-se com Escolástica Maria de Jesus Moraes. Minerador de ouro no Rio das Mortes/MG.
Escolástica Maria de Jesus Moraes [Pais] nasceu em 22 dezembro 1745 em São João del Rei/Mg. Ela faleceu em 25 junho 1823 em São João del Rei/Mg. Escolástica casou-se com José Leite Ribeiro. Eles tiveram os seguintes filhos:

Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro [Pais] nasceu em 4 junho 1781 em São João del Rey, Mg. Ela faleceu em 6 setembro 1864 em Vassouras, Rj. Francisca casou-se com Francisco José Teixeira -Barão de Itambé em 13 setembro 1802. Eles tiveram os seguintes filhos:

5 LEITE RIBEIRO

Leite Ribeiro: origem portuguesa, radicados em Minas Gerais, casal tronco, José Leite Ribeiro e sua mulher, Escolástica Maria Corrêa de Morais.

Entre os descendentes do casal tronco, José e Escolástica, serão citados os seguintes:

Francisca Bernardina: 14^a filha de José e Escolástica, casada com José Teixeira de Almeida, Barão de Itambé e casal tronco da família Teixeira Leite de Vassouras. Tiveram 11 filhos entre eles, o Barão de Vassouras, muito amigo dos Avellar e Almeida.

Custódio Ferreira Leite: 9^o filho de José e Escolástica, é o Barão de Ayuruoca. Aiuruoca, MG, é a cidade berço do Ramo Arantes do qual eu descendo.

Eufrásia Teixeira Leite: bisneta de José e Escolástica, antiga proprietária da Casa da Hera, é sobrinha de Marcelino José de Avellar e Almeida, ela deixou fortuna para Vassouras ao morrer solteira.

Maria Leite Pinto: tetraneta de José e Escolástica, mulher de José de Avellar Fernandes, que é bisneto de Manoel de Avellar e Almeida. Os irmãos desse José, Antonio Fernandes Jr. e Raul Fernandes, 1877-1969, (que é nome de rua em Vassouras e foi 2 vezes Ministro das Relações Exteriores do Brasil, 1946-51 e 1954-55), foram os inventariantes da enorme fortuna deixada pela Eufrásia, retro citada, aquele para os bens no Brasil, este para os bens no exterior.

José de Avellar Fernandes Filho: pentaneto de José e Escolástica, sobrinho tetraneto do Barão de Itambé , trineto de Manoel de Avellar e Almeida é casado com Elza Monteiro de Barros Pereira de Almeida, (filha do Barão de Monteiro de Barros). É um conceituado genealogista e, no Anuário Genealógico Latino, Volume 4, ano 1952, tem um trabalho publicado onde, no item 47, relata que seu trisavô, Manoel de Avellar e Almeida, (meu tetravô), descende de Urraca Mendes de Bragança que era filha de Mendo Fernandes de Bragança, rico-homem de seu primo, Afonso Henriques, 1^o Rei de Portugal (1139-1185). Dona Urraca era bisneta de Afonso VI, 14º Rei de Leão e 3º Rei de Castela. Dona Urraca era trineta de Felipe I, Rei de França, da dinastia fundada por Hugo Capeto, rei de França em 987, d.C., fundador da dinastia Capeto, 3^a Dinastia Real de França, com descendentes, Valois, Bourbon e Orleãns, entre eles a Família Imperial Brasileira. Urraca é pentaneta de Yeroslav, 1^o Grão Duque de Moscou, de quem descende Pedro, o Grande, Czar de todas as Rússias. Urraca descende de Romano I, Constantino VII, e Romano II, Imperadores de Constantinopla. Sua ascendência vai até seu 24^o avô, Theodoredo, 4º Rei Visigodo de Espanha, eleito em 419 e falecido em 451 d.C. e inclui Clóvis (481-511), casado com Santa Clotilde e fundador da Dinastia Merovíngea, 1^a Dinastia Real de França, que foi a primeira experiência administrativa bem sucedida de um reino bárbaro no fim do Império Romano e início da Idade Média.

Esse exercício de relatar ascendências tão remotas tem um lastro de probabilidade razoável pois, no século V, em toda a Europa, havia uns 15 milhões de habitantes e foi deles, que vieram os mais de 3 bilhões de ocidentais existentes no século XXI.

5- MARIA Esméria CANDIDA de Souza

Estudo organizado por Regina M. Junqueira com a colaboração de Bartyra Sette, a partir de registros paroquiais e inventários da Comarca do Rio das Mortes, exceto quando citados outros autores.

Com sete anos em 1788, casou na Ermida de Santa Ana, distrito de Conceição da Barra com Manoel Antonio Teixeira.

Manoel era natural da freguesia de S. Salvador do Freixo de Baixo, Arcebispado de Braga, filho de Manoel Teixeira de Carvalho e Joana Maria Teixeira (inventário neste site).

O casal residiu em Santana das Lavras do Funil onde Manoel faleceu em 17 de novembro de 1819, com testamento datado de 26-11-1813. Nele declarou que antes de seu casamento houvera um filho de Vitoriana, mulher parda, escrava do tenente Antonio Dias de Oliveira, o qual se chamou Manoel e foi por ele alforriado no batismo pela quantia de 38$400 e posteriormente comprou também a alforria de Vitoriana. Casou o filho com Esmenia, parda, e o mandou para a sua fazenda de Capivari.

Manoel e Maria Esméria tiveram:

1. Antonio José Teixeira e Souza

2. Francisco José Teixeira e Souza

3. José Antonio Teixeira

4. Maria Isabel Teixeira

1. Sargento Mor Antonio José Teixeira e Souza

Casou com sua prima Cândida Honória Teixeira, filha de seu tio materno Antonio José Teixeira. Foram moradores na sua Fazenda Cachoeira no Curato de Nossa Senhora da Conceição da Barra onde Antonio faleceu em 13-4-1855 sem testamento deixando filhos menores. OBarão de Itambé foi chamado por precatória emitida para Vassouras para assumir a tutela, por ser tio dos órfãos. Seria tio avô dos órfãos, tio e tutor da viúva quando da morte de Antonio José Teixeira, irmão do Barão. E duplamente tio avô por ser também tio do falecido. (inventário neste site)

Antonio e Cândida tiveram:

1.1 Jesuína Cândida Teixeira, batizada em 11-9-1831 em Conceição da Barra, tendo por padrinhos Francisco José Teixeira e Souza e a avó materna, Josefa Joaquina de Moura, representada por Maria Esméria Cândida Teixeira. Casou com seu primo Joaquim José Teixeira, filho de Joaquim José Teixeira e Maria Esméria Teixeira de Souza.

1.2 Francisco Teixeira e Souza, batizado em Conceição da Barra em 19-2-1833, tendo por padrinhos o Capitão Francisco José Teixeira e sua mulher Francisca Bernardina do Sacramento.

1.3 Maria, batizada em 8-7-1834, tendo por padrinhos Joaquim José Teixeira e a avó Josefa Joaquina de Moura. Não aparece no inventário do pai.

1.4 Alfonsina Cândida Teixeira, casada com João Nepomuceno Teixeira, irmão de Joaquim José acima, de quem foi a segunda mulher. Tiveram q.d:

1.4.1 Carlos, batizado em 20-3-1856, tendo por padrinhos Carlos Teixeira Leite e a avó materna Cândida Onória Teixeira.

1.5 Joaquim Pio Teixeira, com dezoito anos em 1855

1.6 Antonio Candido Teixeira, com dezesseis anos em 1855

1.7 Messias Cândida Teixeira, com doze anos em 1855

2. Comendador Francisco José Teixeira e Souza

Nascido em Conceição da Barra em 1800, casou em janeiro de 1835 na Ermida da Fazenda da Ilha com sua prima Maria Gabriela Teixeira Leite, filha de Francisco José Teixeira e Francisca Bernardina Leite Ribeiro, tendo por testemunhas Custódio Teixeira Leite e João Martins de Carvalho. Tiveram:

2.1 Francisco, batizado na Matriz de Conceição da Barra em 15-8-1836. tendo por padrinhos o Capitão Francisco José Teixeira e D. Francisca Bernardina.

2.2 Francisca Teixeira Leite e Souza, casada com José Caetano Furquim de Almeida, nascido em Camanducaia, filho de Manoel Furquim de Almeida e Ana Bernardina de Melo (Luiz Gonzaga Nunes, A Grande Família, BH 1998).

2.3. Emilia Gabriela Teixeira e Souza, 1840/1927, casada em 7-1-1857 com Manoel Gomes de Carvalho, Barão do Rio Negro (RIBEIRO, Armando Vidal, A Família Vidal Leite Ribeiro, RJ s/d) .

2.4. Isabel Teixeira Leite e Souza, casada com seu primo Custódio Ferreira Leite Guimarães, filho de José Bento Ferreira da Silva e Mariana Carlota de Almeida Leite (Armando V.L. Ribeiro, opus citada).

2.5. Mariana Teixeira Leite e Souza casada com Joaquim Arsênio Coelho Cintra (Armando V.L. Ribeiro, opus citada).

2.6. Artur Teixeira Leite e Souza, casado aos 06.4.1872, Barra Mansa/RJ com Cecília Marcondes Moreira da Costa, filha do Comendador João Thomaz Moreira da Costa e Maria Thereza Moreira de Vargas. Pais de, q.d.: Francisco, Regina, Arthur e Ophelia. Artur já era falecido em 1898 no casamento da filha Regina (pesq. Bartyra Sette)

3. José Antonio Teixeira

Nascido em Lavras do Funil, foi morador em sua Fazenda Santa Rosa no distrito de Nazaré. Faleceu solteiro e sem filhos, na fazenda Cachoeira. Seu testamento foi entregue ao juiz em Conceição da Barra em 3-6-1854 às quatro horas da madrugada por um escravo de seu irmão, o Sargento Mor Antonio José Teixeira, em cuja casa José Antonio falecera.

Deixou legados para todos os afilhados tanto de batismo quanto de crisma. Instituiu por herdeiros os sobrinhos filhos de seu irmão Antonio José e mais Francisco, filho de sua irmã Maria Isabel Teixeira.

Seu testamenteiro foi o cunhado João Nepomuceno Teixeira, conforme havia pedido em testamento. João faleceu antes de concluir o inventário, pelo que sua segunda mulher, Afonsina Cândida, sobrinha do inventariado e viúva do inventariante, foi quem prestou as contas finais (inventário neste site).

4. Maria Isabel Teixeira

Única filha de Manoel Antonio e Maria Esméria, casou em 25-8-1849 com seu primo João Nepomuceno Teixeira na Fazenda da Cachoeira, tendo por testemunhas o Barão de Itambé e Floriano Leite Ribeiro. Ainda vivia em 1854, mas não mais em 1865, quando seu marido estava casado segunda vez. Teve ao menos o filho Francisco, legatário no testamento do tio José Antonio.

Francisco José Teixeira -Barão de Itambé[Pais] nasceu em 6 setembro 1780 em São João Del Rey, Mg. Ele faleceu em 29 março 1866 em Vassouras, Rj. Francisco casou-se com Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro em 13 setembro 1802.

CURIOSIDADES

Palacete do Barão do Itambé

São João Del Rei/MG

Palacete do Barão do Itambé
pertenceu a Francisco José Teixeira, Barão de Itambé

O palacete foi construído no período entre 1848 e 1849, pertenceu inicialmente a José Joaquim Botelho, que a vendeu, em 1859 ao Barão de Itambé - Francisco José Teixeira. O Solar do Barão de Itambé, em São João Del Rei, fica localizado perto da igreja das Mercês, em frente ao antigo pelourinho, que também pertenceu a ele. A suntuosa construção do Solar do Barão de Itambé possui janelas de guilhotina com caixilhos de vidro; vergas curvas, porta almofadada cortando o alicerce, beiral da fachada em tábua lisa., beiral lateral em cachorrada, e foi tombada pelo IPHAN – Minc, tendo como proprietário o Professor José Américo da Costa, que morou na casa durante quase toda sua vida, foi o primeiro presidente da Academia de Letras Sanjoanense. Hoje já falecido, e a casa pertence atualmente aos seus filhos, que nela residem e a conservam. Informações gentilmente cedidas por Paulo Roberto de Almeida Filho..

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Localização: Praça Barão de Itambé , 17 - Centro- São João Del Rei/MG
Propriedade particular

Casa do Barão de Itambé

em Vassouras/RJ.

Casa do Barão de Itambé
pertenceu a Francisco José Teixeira, Barão de Itambé

Localização: Rua Barão do Tinguá, 3 – Centro – Vassouras/RJ.
Funcionamento: Visitação externa.

Atualmente, Casa de Cultura Tancredo Neves, construída em 1868, pertenceu ao tenente Francisco José Teixeira de Souza e posteriormente ao Barão de Itambé. Coberta com telhas coloniais, portas e janelas em estilo neogótico, totalmente restaurada, pertence atualmente à Prefeitura.

Pertenceu à família Teixeira Leite, sendo residência da benemérita Eufrásia Teixeira Leite. Construção térrea, situada no meio de uma enorme chácara, tem um pátio central de forma quadrangular, com alas social, comercial e familiar, estrategicamente colocados. Guarda um rico acervo de cristais, pratarias, faianças, telas a óleo, porcelanas, castiçais, lampiões, peças de vestuário e mobiliário completo, típico do século XIX. Seus salões serviram para encontro da sociedade nobre de Vassouras.

Imponente palacete que fica à direita da Matriz. Foi construído por José Joaquim Botelho e adquirido pelo Barão de Itambé por volta de 1859. Lembra os imóveis mineiros, particularmente pela decoração nos cunhais e no alto do segundo piso. Atualmente, é propriedade da Universidade Severino Sombra.

A Eufrásia manteve a casa completamente preservada. Depois doou-a para a União por testamento. Vale lembrar que o Barão de Vassouras foi sogro do Visconde de Taunay, escritor de "Inocência" e "Retirada da Laguna".

A Praça Eufrásia Teixeira Leite em Vassouras, foi construída por Francisco José Teixeira Leite, Barão de Vassouras, filho do Barão de Itambé.

O Palacete Barão de Vassouras

em Vassouras/RJ.

O Palacete Barão de Vassouras,
pertenceu a Francisco José Teixeira Leite, Barão de Vassouras
Localização: Rua Barão do Tinguá, 4 – Centro – Vassouras/RJ.
Funcionamento: Visitação externa.

O atual Museu Casa da Hera, mantido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, foi a Chacara da Hera, e tombada em 1952, passa ao Iphan, através de Convênio em caráter permanente, em 1962. Além do mobiliário, quadros e objetos de uso doméstico, seu acervo inclui ainda vasta biblioteca e uma coleção de trajes de origem francesa, considerada das mais importantes do Brasil, conserva construção em estilo colonial, semi rural e foi erguido em 1830.
Construção com um único pavimento, apresenta em sua fachada um conjunto de janelas e portas, robusta platibanda, balaustrada assentada sobre cimalha, a fachada principal volta-se para a praça, destacando-se a galeria e uma sacada com quatro colunas monolíticas, lembrando o estilo dórico, que se apoiam sobre o embasamento do pavimento térreo.Suas salas íntimas dão acesso a um pátio interno. Nesta residência, o Imperador assinou o contrato para a construção da Estrada de Ferro D. Pedro II.

Fonte: fotografado por rezender - http://digiforum.com.br/viewtopic.php?t=14226&highlight=vassoura

Praça Eufrásia Teixeira Leite

em Vassouras/RJ.

Praça Eufrásia Teixeira Leite

Praça Eufrásia Teixeira Leite

Localização: Praça Eufrásia Teixeira Leite – Centro – Vassouras/RJ.

Fonte: fotografado por rezender - http://digiforum.com.br/viewtopic.php?t=14226&highlight=vassoura

Localização: Praça dos Expedicionários, s/nº - Centro - São João Del Rei/MG

A antiga Casa da Intendência funcionou no local onde hoje existe a Escola Estadual MariaTereza. Ao que parece, muito anos antes, a Intendência funcionava na casa onde, posteriormente, residiu o Barão de Itambé.

Em 1820, foi aberta a famosa “Estrada da Polícia”, ligando o Rio de Janeiro às Minas Gerais, assim chamada por ter sido promovida sua abertura, pela Intendência de Polícia do Rio de Janeiro, que, naqueles tempos, funcionava como um autêntico governo provincial. Um de seus mais animados promotores foi o mineiro Custódio Ferreira Leite, futuro Barão de Aiuruóca. Contou com ajuda de sete sobrinhos, todos filhos de Francisco José Teixeira e Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro, os futuros Barões de Itambé. Dêstes, sobressaiu Francisco José Teixeira Leite, que veio com o tio com apenas 16 anos.

Quatro anos depois, tornara-se já abastado plantador de café. Aos 24 anos, casou-se com sua prima, D. Maria Esméria Leite Ribeiro, recebendo como dote, a Fazenda da Cachoeira Grande, cortada pela “Estrada da Polícia”, no caminho para Sacra Família. Não era a maior fazenda da região, possuindo apenas 1.125 hectares, mas foi o princípio da imensa fortuna do futuro Barão de Vassouras. Francisco reformou a velha casa, dando-lhe o formato de um “T”, talvez, uma alusão ao seu famoso sobrenome abrâmico português.

Em 1850, quando enviuvou de D. Maria, possuía em sua fazenda 250.000 cafeeiros, entre bons e maus, mantidos por 147 escravos e 15 crianças. Um ano depois, Francisco contraiu segundas núpcias com D. Ana Alexandrina Teixeira Leite, uma bonita “barramansense” trinta anos mais nova. Fixou residência na próspera Vila de Vassouras, passando a usar Cachoeira Grande apenas nos fins de semana. Francisco substituiu o café da fazenda pelo beneficiamento de alimentos, então muito caros em Vassouras, ficando famoso o “Arroz de Cachoeira”, todo tratado com eficientes máquinas "hidráulicas", aproveitando a cachoeira que batizava a propriedade.

Francisco chegou a ter avultados bens e usou-os no incremento de Vassouras. Foi Presidente da Câmara, em mais de uma vez, alternando-se no cargo com seu irmão, o Comendador Joaquim José Teixeira Leite. Dotou a vila de inúmeros melhoramentos e foi o maior incentivador do transporte ferroviário em Vassouras, que foi elevada à condição de cidade em 1857. Mantinha negócios com quase duzentos comerciantes, sendo famoso pela probidade e honradez. Por seus méritos, foi elevado por D. Pedro II em 1871 à condição de Barão de Vassouras, ampliado três anos depois à Barão com Grandeza de Vassouras.

Teve o Barão onze filhos com D. Ana Alexandrina, a qual logo adoeceu e passou a sofrer das faculdades mentais, falecendo prematuramente com 46 anos em 1880. Uma de suas filhas, Cristina, casou-se com o Visconde de Taunay. Francisca, outra filha, casar-se-ia com o Conselheiro Francisco Belisário Soares de Sousa.

O Barão morreria em maio de 1884, às vésperas de completar oitenta anos. Outra filha, Maria Esméria Teixeira, herdou a Fazenda Cachoeira Grande e nela recepcionou com grande jantar a 18 de setembro de 1884 a Princesa Isabel e o Conde D `Eu, ambos de passagem por Vassouras. D. Maria Esméria transformou a fazenda em importante centro produtor de cachaça atividade que sobreviveu à Abolição, chegando às primeiras décadas do século XX. Ela ainda ampliou as terras em mais ½ sesmaria, mas, após sua morte, foi a fazenda bastante reduzida.

Hoje, restaurada e bem decorada, Cachoeira Grande recuperou seu antigo esplendor. Pertence atualmente à família de Francesco Vergara Caffarelli, industrial e colecionador de arte.

Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras, de Carlos Eduardo Barata e AH Cunha Bueno - Verbetes: Itambé, Barão; e família Teixeira e Almanak Laemmert (1844-1889). Outras, possuem links da página.