border=0


"Nosso Grupo de Genealogia da Familia Freire será tão forte quanto seus membros o façam"

border=0

Biografia de 

Pedro d'Alcantara Freire Netto


Pedro d'Alcantara Freire Netto

Fundador da Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá

A história da Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá começa falando sobre seu Fundador.  Pedro d'Alcantara Freire Netto Freire que é, para mim, como falar de um pai, de um Mestre, de um grande amigo, cujos exemplos de vida, dignidade, sabedoria, força de vontade e brilhantismo são notáveis. Dotado de um espírito inteiramente voltado para o Bem, deixou para todos os paquetaenses uma herança de valor inestimável que é a Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá, entidade que fundou no dia 12 de dezembro de 1997. Neste livro, falarei sobre sua Obra, da qual tive e tenho a honra de participar desde os primeiríssimos momentos.

Conheci o Dr. Pedro e D. Suzete, sua  esposa, em 1996, quando realizei uma conferência do Projeto Pró-Memória da Ilha de Paquetá, sobre o tema Paquetá: A Ilha dos Muitos Tesouros. Venha Encontrar o Seu! no auditório da Biblioteca Popular de Paquetá Tivemos inúmeros encontros posteriores, desenvolvendo o tema.

Já nesta época este livro Memória Histórica da Ilha de Paquetá estava sendo escrito. Mostrava eu ao Dr. Pedro a obra de valor que os antigos paquetaenses haviam legado às gerações futuras e concluímos pela  necessidade real da comunidade receber uma revitalização cultural. Consideramos ser importante convidar todos os escritores, artistas, cientistas e líderes comunitários para abraçar esta finalidade. fundando uma expressiva entidade cultural na Ilha. 

A oportunidade surgiu em 1997 quando o então Administrador Regional de Paquetá, Sr. Marcos Gitsin, acolheu minha sugestão de convidar o Dr. Pedro para uma entrevista, durante a qual indagou, o que ele, Dr. Pedro, poderia fazer em prol do desenvolvimento cultural de Paquetá. Ele não teve dúvidas em responder:

- Criar uma Academia de Artes, Ciências e Letras, respondeu o Dr. Pedro.

E assim, com o apoio da Administração Regional de Paquetá, iniciaram-se os preparativos de lançamento. A data escolhida foi 11 de outubro de 1997, Festa do Dia da Criança, na Praça Pedro Bruno. Num stand colocamos uma placa com os dizeres:

"A XXI Região Administrativa convida os Artistas, homens de Ciência, Poetas e Escritores desta Ilha para fundarem uma Academia de Artes, Ciências e Letras, com uma Seção Infanto-Juvenil, para estimular nos jovens desta Ilha o gosto pelo Saber. Assinado, Marcos Gitsin, Administrador Regional."

Dr. Pedro e D. Suzete, no stand, recebiam assinaturas dos interessados em participar, num livro especialmente colocado para este fim. Dezenas de pessoas se inscreveram. Indicação segura que estávamos no caminho certo.

Logo a seguir o Dr. Pedro contou-me um detalhe místico que lhe ocorrera no passado:

- "Em 1968, nos primeiros dias da Primavera, estava eu caminhando em direção à Catedral de Notre Dame, em Paris. Vinha em sentido contrário um senhor de meia idade que me transmitiu determinada mensagem. Tempos depois, recebi um telefonema deste mesmo senhor, dizendo que no final da minha existência, após minha aposentadoria, iria, em uma Ilha, organizar uma entidade cultural para o desenvolvimento do ser humano. Aposentei-me e vim morar na Ilha de Paquetá, no Campo. Um dia, indo em direção da Ponte, na esquina da Rua Alambary Luz com a Covanca, ouvi a voz do telefone dizer-me É o momento de executar a sua obra. Dias depois recebi o convite do Administrador Regional de Paquetá, para fundar uma Academia e a obra nasce com um aperto de mão. Este depoimento é muito importante na minha vida. É uma missão predestinada."

Tive e tenho a honra de integrar este ideal, colaborando ativamente na sua realização desde a gestação da idéia até sua efetiva concretização, tendo ai a oportunidade de estar em contato mais íntimo com a genialidade do Dr. Pedro. Sou, portanto, testemunha ocular da imensa dedicação de todos os que com ele colaboraram.

A Professora Maria Bacil foi uma das maiores incentivadoras e, integrando-se ao ideal de fundar a Academia, não poupou esforços e dedicação integral. Sua sabedoria, seu apoio, seu desvelo foram (e continuam sendo) elementos indispensáveis para todos nós.

As primeiras reuniões foram na XXI Região Administrativa, Praia José Bonifácio 127, onde até hoje a Academia tem sua Sede Provisória. Destas reuniões saíram os integrantes da Comissão de Elaboração dos Estatutos, cujos nomes citarei adiante, pois integraram a Primeira Diretoria.

Assim, reunimo-nos na casa da Professora Maria Bacil, que sempre nos recebia "com açúcar e com afeto", pois além da sua simpatia, servia-nos um lanchinho delicioso, para elaborar o Estatuto e o Regimento Interno da Academia. A Comissão acolheu a sugestão do Dr. Pedro em fundar a Academia nos moldes da Academia Francesa, assim como os da Academia Brasileira de Letras.

Foram meses de trabalho incessante entre consultas e reuniões, de idas e vindas, elaborando a estrutura a Academia.

O Dr. Raymundo Fernando Sampaio Rebello cuidou de todos os trâmites legais para o registro de pessoa jurídica da Academia.

E assim, a 12 de dezembro de 1997 estava criada a Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá, composta de quarenta Cadeiras Patronímicas, a qual tornou-se a mais alta instituição cultural, artística e científica desta Ilha, sem fins lucrativos, a qual tem por escopo congregar intelectuais ligados à comunidade e aqui residentes e cuja finalidade é a de congregar artistas, cientistas, jornalistas, literatos, professores, músicos, pintores, escultores, etc., e desenvolver atividades culturais, através de publicações, encontros, conferências, seminários, simpósios, concursos, exposições e manter intercâmbio cultural com instituições congêneres.

A Primeira Diretoria, que tomou posse a 18 de fevereiro de 1998, ficou assim composta:

Presidente - Pedro d’Alcântara Freire Netto

Vice-Presidente: Jacques Azicoff

Secretária Geral: Maria Jorge Bacil

Diretor Cultural: Raymundo Fernando Sampaio Rebello

Diretor Social: Geraldo Russomano Malias

Diretor Tesoureiro: José Borges Gallego Soares

Diretor do Cerimonial: Ivan de Andrade Bispo

Diretora da Biblioteca: Ariane Freire

Diretora da Seção Infanto-Juvenil: Élida Maria Almendros.

    Nos meses que se seguiram foram dedicados aos preparativos para a Diplomação dos Acadêmicos. Nas Sessões Plenárias o Dr. Pedro nos ensinava os primeiros passos, através de elucidativas conferências.

    D. Suzete Freire, em tudo assessorava e incentivava o marido. Foi com muita dedicação e perfeição que confeccionou pessoalmente as pelerines, as faixas, as fitas que guarnecem as medalhas e a Bandeira da Academia. Além disso mantinha em rigorosa ordem a correspondência da Academia. Era seu costume adentrar pela madrugada neste labor.

    A partir do meu modesto computador, eu e Dr. Pedro elaboramos símbolo da Academia, o desenho das medalhas, o Diploma e a Carteirinha dos Acadêmicos.

 

    Aproximava-se a data da Diplomação dos Acadêmicos. Na Sessão Plenária de 21 de agosto de 1998 após abrir a Sessão, o Dr. Pedro, Presidente da Academia procedeu a leitura dos sete itens que compõem o Juramento Acadêmico, comentando-os cada um com detalhamento. Falou na sua importância para a formação de um sábio, objetivo primordial do Acadêmico.

 

    A Sessão Solene da Diplomação do Corpo Acadêmico da Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá, foi realizada no dia 4 de setembro de 1998, às 21:00h no Paquetá Esporte Clube, à Rua Comandante Guedes de Carvalho s/nº, Ilha de Paquetá, entrou para a história de Paquetá como o maior evento cultural da atualidade.

 

    Após todos prestarem o Juramento Acadêmico, Dr. Pedro Freire convidou a Sra. Suzete Freire para subir ao palco, onde permaneceu no local onde estavam as medalhas. Em seguida, chamou nominalmente os Diretores da Academia para comporem a Mesa. Antes de tomarem seus lugares foram diplomados, assinaram o Juramento, receberam os Diplomas e seus Paraninfos colocaram-lhes as Medalhas. Foi na seguinte ordem:

 

1º - Jacques Azicoff - Vice-Presidente, Cadeira 22 - Patrono: João da Silva Pinheiro Freire.

2º - Maria Jorge Bacil - Secretária Geral, Cadeira 2 Patrono: Maestro Anacleto.

3º - Raymundo Fernando Sampaio Rebello, Diretor Cultural, Cadeira 9, Patrono Cacique Tamoio Guaixará.

4º - José Borges Gallego Soares, Diretor Financeiro, Cadeira 23 Patrono: Olympio Gallego Soares.

5º - Geraldo Russomano Malias, Diretor Social, Cadeira 13, Patronímica de Carlos Frederico Werneck de Lacerda.

6º - Élida Maria Almendros, Diretora da Seção Infanto-Juvenil, Cadeira 11, Patrono: Pintor Castagnetto.

7º - Ivan de Andrade Bispo, Mestre de Cerimônias, Cadeira 7, Patrono: Hermes Fontes.

 

    Após diplomar toda a Diretoria, o Presidente Dr. Pedro Freire, ainda na qualidade de Membro da Academia de Ciências e Letras de Maricá, se diploma, investindo-se como Acadêmico da Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá, como dignitário da Cadeira 1, Patronímica de André Thevet, tendo como Paraninfo a Sra. Suzete Freire.

    Compuseram a Mesa o Presidente do Paquetá Esporte Clube, Sr. Davide Gonçalves Alves; o Administrador Regional da Ilha de Paquetá,  Sr. Marcos Sebastião Gitsin e sua esposa, a Sra. Patrícia Gitsin; o Comandante da DPO de Paquetá,  Sargento João Macedo Tristão, representando o Comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Cel. Paulo Sergio da Silva; a Profª Cristina Maria de Freitas, Diretora da Escola Municipal Pedro Bruno; a Profª Maria Cristina da Silva, Diretora da Escola Municipal Joaquim Manuel de Macedo; a Irmã Raimunda de Oliveira Castro, Diretora do Preventório Rainha Dona Amélia.

    Prosseguindo a solenidade, o Presidente solicita ao Diretor Social que proceda a chamada dos Diplomados, o que foi feito na seguinte ordem:

 - Katia Machado Pino, Cadeira 3, consagrada a Vivaldo Coaracy.  - Marcos Sebastião Gitsin,Cadeira 4, consagrada a Mestre Altinho. -  Ricardo Pereira Linhares, Cadeira 5, consagrada a Augusto Silva. -  Vania Barboza de Almeida, Cadeira 6,consagrada a Lamartine Babo. - Vinícius Branco Freire Silva, Cadeira 8, consagrada a Lívio Porto. - Lia Silva Mendes,Cadeira 10, consagrada a Pedro Bruno. - Durval José Vieira, Cadeira 12, consagrada a Augusto Maurício. - Ariane Freire, Cadeira 14, consagrada a Ataulpho de Paiva. - Manoel Cesar Carvalho Neto, Cadeira 15, consagrada a Orestes Barbosa. - Lucy Melo dos Reis, Cadeira 16, consagrada a João de Camargo.  - Paulo Fernandes Dias, Cadeira 17, consagrada a Joaquim Nabuco - José Cardoso de Andrade, Cadeira 18, consagrada a Eithel Zulchner de Andrade.- Janete Assá Gallego Soares, Cadeira 19, consagrada a Ormy Toledo. - Jose Claudio Monteiro de Melo, Cadeira 20, consagrada a Gonçalves Junior. - Janete Marie Monteiro Figueiredo,Cadeira 21, consagrada a Joaquim Manuel de Macedo. - Marlene da Conceição Manes, Cadeira 24, consagrada a Aristão Gonçalves Neves. - Ligia de Andrade Barbosa,Cadeira 25, consagrada a Gilka Machado. - Ivone de Jesus Soares Gordalina, Cadeira 26, consagrada a Bernardino Dias da Silva. - Jane Ferreira da Silva Mundim, Cadeira 27, consagrada a Ivan Mundim.  - Léa Di Franco Zucca, Cadeira 28, consagrada a Angelo Di Franco. - Hilda Gonzalez Praça, Cadeira 29, consagrada a Norberto Augusto Praça.- Domício Proença Filho, Cadeira 30, consagrada a Domício Proença. - Brasília Ferreira Gomes Correa de Andrade, na Cadeira 31, consagrada a Marcos Tito Tamoio.  Célia de Oliveira Soares, Cadeira 32, consagrada a Ovídio Chaves. - Carlos Frederico Bernardo Loureiro, Cadeira 33, consagrada a João Batista de Lacerda. - Sirena R. Jones Müller dos Reis, Cadeira 34, consagrada a Walter Müller dos Reis. - Denise de Oliveira Viola, Cadeira 35, consagrada a Lia Mittarakis. - Cinira de Souza Faria, Cadeira 36, consagrada a Thedim Barreto. - Cléo de Oliveira Passos, Cadeira 37, consagrada a Benjamim Costallat.- Francisco Salvador Veríssimo,Cadeira 38, consagrada a F.J. Freire Júnior. - Doris Del Carmem H. Thedim, Cadeira 39, consagrada a José Bonifácio de Andrada e Silva. -  José Lavrador Kevorkian, Cadeira 40, consagrada a D.João VI.

 

    A seguir, a Acadêmica Ariane Freire fez um pronunciamento em nome do Corpo Acadêmico:

"O Corpo Acadêmico por mim representado, sentindo-se honrado neste momento de investidura ao qual dignificamos com nosso Juramento.

A todos aqueles que entregaram seus corações e mentes para levantar as sagradas colunas que sustentam, na imortalidade, o edifício desta Academia, a nossa gratidão.

Nos braços de nossos pais, em tenra idade, aprendemos os primeiros passos, a estrutura de nossa formação cultural, que hoje nos coloca no Parlamento desta Academia. A eles nosso eterno amor.

Aos ilustres personagens que tanto trabalharam para o engrandecimento de nossa Ilha e que hoje formam o nosso quadro patronímico, nossa sincera homenagem.

Ao Deus de nossos corações, que no êxtase de seu desdobramento, manifestou o milagre da vida, nossa eterna reflexão.

Portanto, Abençoadas sejam as Sete Virtudes dos Sábios!

Que na COMPREENSÃO, sejamos capazes de descortinar os véus das aparências humanas e penetrar nos Mistérios do Universo.

Que na COMPAIXÃO, possamos entender que os homens são uma só divindade e que, ao compartilharmos de suas aflições e alegrias, nos tornamos mais conscientes da Unidade do Criador.

Que na TOLERÂNCIA, possamos lapidar nossas vaidades egóicas e aceitar que a verdade do outro pode ser um novo caminho.

Que na LEALDADE, firmemos nossas raízes e que estas sejam o alicerce de nossa honra e dignidade.

Que na HUMILDADE, façamos do silêncio a resposta aos orgulhosos e da palavra, o caminho dos mais simples, dividindo com eles a Espada da Justiça e o Escudo da Verdade.

Que na ASPIRAÇÃO encontremos o sentido da Vida, a razão pela qual lutamos para sobreviver aos abismos e sombras que marcam nossa jornada.

Que a FORTALEZA, seja o nosso mais íntimo segredo; a muralha da dignidade que defenderá, seja qual for a luta, a estrutura moral desta Academia.

E que, acima de tudo, tenhamos consciência de que não possuímos todas as verdades, mas que podemos ter todas as virtudes."

 

    O Diretor Social anunciou que naquele instante seria prestada uma homenagem em nome do Corpo Acadêmico, a duas figuras muito significativas para a Academia: D. Suzete Freire, esposa do Presidente Dr. Pedro Freire e a Secretária Geral, a Acadêmica Profª Maria Bacil. Fez uso da palavra para saudá-las o Acadêmico José Borges Gallego Soares, enaltecendo os valores incontestáveis e dedicação de ambas desde os primeiros passos da Academia. Foram entregues às homenageadas um lindo bouquet de rosas vermelhas, pela Acadêmica Élida Maria Almendros.

    A Secretária Geral, Maria Bacil, emocionada e surpreendida pela homenagem, agradeceu, transferindo-a para todo o Corpo Acadêmico, declarando que aquele momento era de toda a Academia.

   

O Presidente Dr. Pedro Freire fez emocionado discurso de agradecimento. Ao terminar, declarou que a partir daquele momento as sessões não seriam mais encerradas e sim, suspensas para lavratura da Ata e que as mesmas tinham continuidade permanente.

 

    O Diretor Social solicitou aos presentes posição de respeito e postura para a execução do Hino Oficial da Cidade do Rio de Janeiro. Finalmente, agradeceu a presença de todos e, para confraternização, pediu para que todos cantassem "Luar de Paquetá".

    Neste instante, o Grupo de Teatro Solar Del Rey que é dirigido pelo Acadêmico Ivan Bispo, distribuiu flores aos Acadêmicos e lembranças para todos os presentes. Uma exposição de quadros a óleo de pintores de Paquetá foi montada numa ala lateral ao auditório, sob a supervisão da Acadêmica Sirena Müller, que foi um sucesso, com o apoio da Acadêmica Cinira Farias.

 

    E a Academia de Artes, Ciências e Letras, agora já com seus Primeiros Dignitários diplomados, foi desenvolvendo suas nobres atividades. Haviam as Sessões Plenárias quinzenalmente, às 6a. feiras, às 20:30h na Sede Provisória, na XXI Região Administrativa, quando tínhamos a oportunidade de ouvir uma conferência sobre os mais diversos e relevantes temas do Conhecimento.

 

    O Dr. Pedro entrou em contato com a ÍNSULA, órgão da UNESCO que trata do desenvolvimento de todas as Ilhas do mundo, apresentando a Ilha de Paquetá e a nossa Academia. O Sr. Pier d’Ayala, Presidente da ÍNSULA gostou tanto da iniciativa de existir uma Academia de Artes, Ciências e Letras numa Ilha que designou a Ilha de Paquetá como ILHA DE HERANÇA CULTURAL, tornando a nossa Ilha e nossa Academia conhecidas internacionalmente.

    Ainda, por iniciativa do Acadêmico Raymundo Fernando Sampaio Rebello a Academia, em julho de 1999, recebeu a visita do Adido Cultural do Consulado da França no Rio de Janeiro, Sr. Romaric Sulger Büel e dos Embaixadores da França no Brasil, o Sr. Philippe Lecourtier e sua esposa Caterine Lecourtier.

 

O fundador da Acasdemia, Pedro d’Alcantara Freire Netto, nascido em Manaus, Estado do Amazonas a 25/02/1925, apresentava um curriculum respeitável:

Graduado em Engenharia Eletrônica pela Escola filotécnica de Antuérpia, Bélgica; Pós-graduado em Eletrobiométrica pela ASTEF - SORBONE - França; Professor, convidado, de Métodos Gráficos do INOC - UERJ; Autor de Livros e Manuais Técnicos Internacionais; Conferencista Cientifico e Filosófico; Partícipe em diversas pesquisas na parte de eletrobiometria para órgãos oficiais e privados; Partícipe, no Brasil, em pesquisas parapsicológicas realizadas pela Belk Foundation com equipes da Universidade de Princeton, Estados Unidos; Tecnólogo do Departamento de Biociências da Escola de Educação Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ; Tecnólogo do Setor de Neurocirurgia do Instituto de Neurologia da UERJ; Membro do Corpo Acadêmico da Academia de Ciências e Letras de Maricá, Cadeira nº 27, Patrono de Alberto Santos Dumont. (área científica); Cavaleiro R\C\Grau 18 do Supremo Conselho do Brasil para o R.E.A.A.; Membro e Colaborador da AMORC desde 1952.Participou de pesquisas científicas no campo da eletrobiometria nos Hospitais de Paris e do Sul da França com os cientistas franceses Fishgold, Planion, Tallerac, Gastaux, Bess e outros.

 

    Mas o ano de 1999 trazia uma surpresa desagradável. No dia 28 de setembro, após ser acometido de séria crise no aparelho digestivo e lutar pela vida hospitalizado durante 4 dias, desaparecia fisicamente o Dr. Pedro.

    No cortejo fúnebre que acompanhou o féretro desde a Praça Pedro Bruno até o Cemitério de Paquetá, (o comércio fechava as portas à sua passagem) compareceram os Acadêmicos paramentados com suas pelerines.

    Não tínhamos palavras para descrever nossa tristeza, pois o ocorrido fora totalmente inesperado.

    Presentes para as últimas homenagens estiveram o 48º Grupo Escoteiro São Roque de Paquetá, os alunos da Escola Municipal Pedro Bruno, as mais altas autoridades de Paquetá, comerciantes, moradores e amigos. Do Rio também compareceram autoridades, amigos e parentes.

    A Missa de corpo presente foi oficiada pelo Padre Claro Antonio Jácomo, Pároco de Paquetá.

    Mas o Dr. Pedro não morreu. Apenas desapareceu fisicamente. Vive eternamente no coração de cada um de seus discípulos, os Acadêmicos da Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá, sua Obra Imortal.

 

 

Fonte:História da Fundação da Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá http://www.memoriapaquetaense.hpg.ig.com.br/fundacao_da_academia.htm