Homenagem ao grande 

 Genealogista, Filatelista e Historiador

ITAMAR BOPP 

Genealogia da Família

Bopp

 

Anton Bopp casado com  Susana Schrim. pais de:

1- Leonardo Bopp alemão, nascido em Mannheim, chegou ao Brasil em julho desse ano, na sumaca São Joaquim Protector e dedicou-se à criação de gado, em São Martinho, município de Santa Maria. Casado com Elisabeth Bohrer (ou Isabel).  Leonardo Bopp, chegou ao Brasil em 1814, estabelecendo-se em Estância–Velha, no Rio Grande do Sul, com moagem de trigo, em um sítio que se denominou ”Bopp-Loch” . Ali casando–se, constituiu numerosa família, composta de onze filhos, todos com grandes gerações. Leonardo Bopp foi, portanto, um Patriarca que facilmente se adaptou ao meio, transmitindo aos seus descendentes, o amor à cultura e às tradições de sua raça saxônica,assim como os princípios rígidos da formação do gaúcho brasileiro.
Mannheim é uma cidade da Alemanha, no Estado de Baden-Württemberg. Localiza-se na confluência dos rios Rio Reno e Rio Neckar. A cidade tem cerca de 310 mil habitantes, mais a sua aglomeração urbana, que engloba Heidelberg e Ludwigshafen. Mannheim é uma cidade independente (kreisfreie Stadt) ou distrito urbano (Stadtkreis), ou seja, possui estatuto de distrito (Kreis).


vista aérea de Mannheim


mapa de Mannheim

Pais de 11 filhos:
 

1- Jorge Bopp nascido em 10 de agosto de 1835, natural de Estância Velha (RS) e falecido em 30 de agosto de 1910, e sua mulher Amália Schreiner (Bopp),  nascida em 1846 e falecida em 1940, filha de Pedro Schreiner e Margarida Muller (Schreiner). Pedro Schreiner comprou terras às margens do arroio Marata, confluente do rio Cai, e ali junto com Andreas Kochenborger fundaram em 1856 a colônia que tomou o nome do arroio Marata.

História de  Maratá
A ocupação do Vale do Caí pelo homem branco, começou na década de 1740, época em que os primeiros colonizadores lusos fixaram moradia na região de Capela de Santana. Nas décadas seguintes foram sendo ocupadas novas áreas nas imediações de Montenegro, inclusive em Costa da Serra. Todas estas eram áreas em que predominavam os campos, próprias portanto para a criação de gado. No restante do Vale do Caí, as terras eram cobertas por densas matas, difíceis de ser transpostas em virtude da absoluta falta de estradas. Esta era a situação do atual município de Maratá. Razão pela qual a sua colonização só veio ocorrer muito mais tarde, por volta do ano de 1855.


Muito perto de Maratá, porém, ocorreu a colonização de Brochier. No ano de 1832, chegavam da Europa os irmãos João Honório e Augusto Brochier. Um fato excepcional, pois os irmãos João Honoré e Augusto Brochier foram se instalar no local onde hoje se encontra a cidade de Brochier já em 1836, quando toda a região que hoje compreende os municípios de Brochier, Maratá, São José do Sul Salvador do Sul e grandes áreas de terras situadas ao norte e a oeste destes municípios eram quase totalmente selvagens. Eram áreas de mata densa e, em terrenos assim, o homem branco não se estabelecia devido, principalmente, à dificuldade de meios de transporte. Só os índios nômades perambulavam por estas áreas. O Rio Grande do Sul começou a ser povoado pelas regiões de campos, nas quais não era difícil transitar montado a cavalo ou mula.

Por cerca de 20 anos os irmãos Brochier foram os únicos moradores brancos da região próxima a Maratá. E a sua permanência no local só se tornou possível porque eles encontraram ali uma grande riqueza: a valiosa madeira de pinho. E contavam também com um meio de transportá-la até Porto Alegre com relativa facilidade: através do arroio Maratá e, mais adiante, pelo rio Caí.

Pela falta de estradas, os primeiros povoadores das regiões de florestas se estabeleceram junto à margem dos rios e arroios (como ainda ocorre hoje na maior parte da Amazônia) e as primeiras localidades a prosperarem na região de matas do Vale do Caí foram também aquelas situadas junto às vias navegáveis. Foi assim em São José do Hortêncio, Pareci, Feliz, Bom Princípio, Montenegro e Caí.

E o mesmo aconteceu com Maratá. A disponibilidade do arroio, com razoáveis condições de navegabilidade, fizeram esta localidade ter um forte desenvolvimento já nas décadas de 1860 e 1870. Através dele, os colonos ali estabelecidos tinham como exportar a sua produção e assim se desenvolveram a agricultura local e até mesmo algumas pequenas indústrias, como um curtume e uma fábrica de cerveja. Mas, para compreender como isto aconteceu, é preciso voltar a uma época anterior.

Havia no local, já na primeira metade do século XIX, uma grande fazenda chamada Fazenda Maratá que pertencia a Apolinário Pereira de Moraes. Apolinário era natural de Porto Alegre, nascido em 4 de setembro de 1818, filho do comerciante José Apolinário Pereira de Moraes e de Eufrásia Maria da Conceição.

José Apolinário de Moraes adquiriu estas terras em 1814. Era uma área de meia légua (3 quilômetros) por uma légua (seis quilômetros) que tinha por divisas, ao sul, o arroio Maratá e, ao norte, terras ainda devolutas (sem dono). Seu filho Apolinário viveu na fazenda, mas acabou por se transferir para a cidade de Montenegro. Loteou, então, a fazenda, vendendo os lotes para colonos de origem germânica. Foram encarregados das vendas João André Kochenburger e os irmãos João Frederico e Pedro Schreiner. Um descendente dos proprietários da Fazenda Maratá, chamado José Álvaro de Moraes, foi prefeito (intendente) de Montenegro nos início do século XX.

Outro prefeito montenegrino, Germano Roberto Henke, nasceu em Maratá e escreveu o artigo A Colonização de Maratá. Segundo ele, os primeiros colonos que vieram para a Fazenda Maratá se estabeleceram em São Pedro do Maratá, localidade que ficou conhecida inicialmente como Doppelchneiz. Cada lote vendido aos colonos tinha 220 metros de largura e comprimento variando de 3.575 até 4.840 metros. Um parte da fazenda foi adquirida pelos irmãos Brochier, que também venderam lotes para colonos formando as localidades de Neu Frankreich (atual Pinheiro Machado) e a de Franzosenschneis (Linha dos Franceses) hoje Boa Esperança. O primeiro morador do povoado de Maratá, atual sede municipal, foi Antônio Ko Freitag.

Com o tempo, foram abertas rodovias na região e a navegação deixou de ser o meio de transporte mais econômico (ainda mais a navegação por pequenos arroios, que era difícil). Em 1880 foi iniciada a construção da estrada Buarque de Macedo, que passou a ser o principal eixo de desenvolvimento da região. Como ela não passava por Maratá, isto foi prejudicial para a economia local. Em compensação, no ano de 1909, chegou à localidade a estrada de ferro. Maratá passou a ser uma das estações da ferrovia que ligava Caxias do Sul a Montenegro e Porto Alegre. O que deu grande impulso ao desenvolvimento local. Décadas se passaram e a ferrovia acabou sendo desativada, trazendo novo desestímulo para o progresso local. Só recentemente foi conseguido o asfaltamento da rodovia que liga Maratá a Brochier e Montenegro, o que veio novamente contribuir para o desenvolvimento local. Assim, ao longo de mais de um século, a disponibilidade de condições vantajosas, ou não, de meios de transporte foi fator fundamental para ditar o ritmo de desenvolvimento local.


mapa de Maratá

Maratá é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Foi colonizado por imigrantes alemães na metade do século XIX. São traços marcantes do município a forte cultura germânica ainda presente e sua produção agropecuária.

Pedro Schreiner comprou terras às margens do arroio Marata, confluente do rio Cai, e ali junto com Andreas Kochenborger fundaram em 1856 a colônia que tomou o nome do arroio Maratá. (Fonte: A colonização em São Pedro do Rio Grande do Sul durante o Império (1824-1889) The German Element in Brazil: Colonies and Dialect - Página 20 - de Benjamin Franklin Schappele - 1917 - 66 páginas de Arlinda Rocha Nogueira, Lucy Maffei Hutter.)  

A colonização de município iniciou em 1857, quando imigrantes alemães desembarcados em São Leopoldo, se instalam nas margens do Arroio Maratá, motivados pela beleza do lugar e pela fertilidade do solo.

A principal força econômica da cidade nos seus primeiros anos era a agricultura. Para escoar a rica produção regional chegou a ser implantado por Andréas Kochenborger um serviço de navegação até Porto Alegre, partindo do arroio Maratá e passando pelo rio Caí. A ferrovia São Leopoldo - Caxias do Sul, finalizada em 1906, foi de grande importância para a localidade, pois a estação implantada no povoado tornou-se um centro de escoamento da produção agrícola da região. Junto com isso veio também o desenvolvimento cultural e educacional, com a notável participação da família Rücker.

Nos anos 70 a via férrea foi desativada e a cidade passou por um período de estagnação que só foi revertido com o início do processo de emancipação. Em 20/03/1992, Maratá se desligou de Brochier e foi criado o novo município.


Maratá

Pais de 01 filho:
 

1- ALFREDO BOPP, nascido em 5-X-1867 natural de SANTA MARIA (RS)e falecido em 1846,  casado com  JOSEPHINA KROEFF, (Bopp), nascida em 05 de novembro de 1872 natural de Pinhal, SANTA MARIA, falecida em 12 de outubro de 1942. 

A gleba de um campo em São Pedro Tujá, contando cerca de 3 quadras de sesmaria e avaliado em 3 contos de réis ( 3: 000:000) que foi a leilão em Praça Pública, foi adquirida em 2/8/1905 pelo comerciante Alfredo Bopp, onde formou os seus CAMPOS DA ROSILHA. Alfredo Bopp foi casado com Josefina Kroeff.

LEI MUNICIPAL Nº 4968, DE 05 DE JANEIRO DE 2007 “Autoriza o Poder Executivo a desafetar e doar áreas de terras da municipalidade”. VALDECI OLIVEIRA, Prefeito Municipal do Município de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul. FAÇO SABER, em conformidade com o que determina a Lei Orgânica do Município, em seu artigo 99, inciso III, que a Câmara Municipal aprovou e Eu sanciono e promulgo a seguinte L E I :
Art. 1° Ficam convertidas em bens patrimoniais disponíveis as áreas de terras localizadas no Bairro Itararé, zona urbana desta cidade, próximas onde se encontra assentada a Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Walter Jobim, com as matrículas e medidas e confrontações abaixo discriminadas:
- Área 9: Matrícula nº 33.608 – Uma faixa de terreno situada na zona urbana desta cidade, medindo dois metros (2m) de largura, por onze metros (11m) de comprimento, dividindo-se pela frente, com a Rua Visconde de Ferreira Pinto; pelos fundos, com propriedade de Ignácio Prates e sua mulher Maria José de Souza Rodrigues Prates; por um lado, com propriedade da sucessão de Alfredo Bopp, pelo outro lado, com dita da sucessão de José de Oliveira.

Alfredo Bopp, por ter  tido experiência em química, dedicou-se a indústria do couro e do cortume, onde atendia aos tropeiros que passavam por Tupanciretã (Campos da Mãe de Deus) , cidade onde se radicou e nasceu Itamar Bopp.

Foram pais de 10 filhos:

F1. RAUL BOPP

Raul Bopp nasceu em Vila do Pinhal, município de Santa Maria RS, em 4 de agosto de 1898, aos doze meses o levaram para, que teria então uma só rua, caminho de tropeiros, onde seu pai se dedicava a indústria de couros. Descendente dos primeiros imigrantes alemães chegados ao Brasil em 18.. , começou suas viagens aos 16 anos e nunca mais parou,   faleceu no Rio de Janeiro, 2 de junho de 1984, foi bacharel em Direito, foi um poeta modernista, escritor e diplomata brasileiro, embaixador do Brasil em diversos países, Espanha, México, Japão, tendo participado da Semana de Arte Moderna ao lado dos amigos Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. Casado em Los Angeles USA com Guadalupe Lúcia Puig,  n. Tampico  (México) , filha de Dr. José Manuel Puig Cassauranc e Eva Landon de Guevara. Cg (2 filhos). (Repertório biográfico e genealógico paulista - Página 173, autor João Gabriel Sant 'Ana Publicado 1987) No mesmo livro às fls 17 diz que ele foi casado com Carmem Sílvia Tessane.

Em sua cidade natal fundou dois semanários, nos quais expunha sua veia literária. Cursou Direito entre 1918 e 25, em diversas faculdades do país, até formar-se (viajou, então, por todo o Brasil, tendo conhecido sobretudo a Amazônia, base para a construção de sua obra-prima, Cobra Norato).
Integrou o grupo paulista do modernismo, de cujas correntes verde-amarelas (Pau Brasil) e antropofágicas fez parte. Sempre conviveu em ambientes literários, sendo amigo de autores consagrados como Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade.
Cobra Norato é considerado seu principal livro e obra mais importante do movimento antropofágico. A obra ostenta a grandeza do mundo em formação que é o Amazonas. Pela força de suas descrições, pelo lirismo que informa o poema, pelo seu aproveitamento das raízes populares, é um documento de valor definitivo do Modernismo brasileiro.
Poesia
Cobra Norato (1931)
Urucungo (1932)
Poesias (1947)
Mironga e Outros Poemas (1978)
Prosa
América
Notas de um Caderno sobre o Itamaraty
Movimentos Modernistas no Brasil: 1922/1928
Memórias de um Embaixador, Bopp Passado a Limpo por Ele Mesmo
Vida e Morte da Antropofagia
Longitudes
In Memoriam - Clovis Bopp 1913-1984.
* Artigo original no idioma Português Brasileiro.
Raul Boop

Finalmente reunida em livro a obra deste poeta injustamente menosprezado pela crítica e quase desconhecido do público. Raul Bopp foi um modernista tardio, tendo publicado seu Cobra Norato, verdadeiro clássico de nossa poesia moderna, somente em 1931, quando já arrefecia a tempestade vanguardista da semana de 1922. Talvez por esse descompasso temporal, o poeta tenha perdido o calor da circunstância histórica e não despertou o interesse que merecia. A decepção se confirmou com a publicação do segundo livro, Urucungo (1932), solenemente ignorado. Depois de tais experiências traumáticas, e com a dissolução do círculo de intelectuais modernistas que freqüentava, Bopp seguiu carreira diplomática e afastou-se da cena literária.

Na opinião do ensaísta Alfredo Bosi, Cobra Norato "é o necessário complemento do Manifesto Antropófago". Nele, o poeta cria um drama épico e mitológico nas selvas amazônicas, incorporando à moderna estrutura do verso livre elementos do folclore e da fala regional, fundindo imagens originais com o ritmo tenso, sintético, sincopado, quase telegráfico. Profundo e rigoroso artesão da linguagem, Bopp rescreveu seus poemas à exaustão, sempre cortando excessos, refinando imagens, buscando soluções mais precisas, imprevistas. Soube aliar primitivismo com elaboração construtiva, estabelecendo na poesia um correlato à prosa do Macunaíma de Mário de Andrade.

Em Urucungo, Bopp volta-se para a cultura africana e sua influência na formação histórica do Brasil, traçando uma viagem poética da mitologia à história, das aldeias à margem do rio Congo ao processo de aculturação na realidade precária das favelas. Mais uma vez, na busca incessante de uma nova expressão literária, Bopp punha em prática, com marca pessoal, os princípios da antropofagia modernista, alcançando resultados inovadores.

Poeta de obra curta, mas lapidar, Raul Bopp levou a vertente modernista de exploração da temática e linguagem afro-indígena às suas conseqüências mais radicais e belas, como nenhum outro integrante de sua geração. Ou como disse Carlos Drummond de Andrade: "O que interessa nas Poesias de Raul Bopp não é o estado de espírito 'antropofágico' em que foram concebidas; é precisamente o terem subsistido a esse estado".

R. Damazio

Poesia completa de Raul Bopp, org. Augusto Massi, José Olympio/Edusp, São Paulo, 1998, 346 pp.; tel. (021) 509 - 6939 / (011) 818 - 4008. Formato: 16 x 23 cm.

Pais de 02 filhos:
 

N1. Sergio Alfredo 

N2 Jorge Luis Bopp.


F2.CARLOS MIGUEL BOPP , nasceu em 1899 natural de   Tupanciretã e falecido em 1902.

F3. ORNÉLIO BOPP, nasceu em 26 de agosto de 1900 natural de Tupanciretã e faleceu em 13 de maio de 1968,  pecuarista, casado com Geny Vianna, nascida em 25 de junho de 1904, filha do Cel. José Libindo Vianna e Rodolfina Dornelles Vianna.
FAZENDA SANTA INÊS( Pesquisa inventários) Organizada pelo Cel. José Libindo Vianna. Parte de terras compradas a herdeiros de José Joaquim Batista, inventariado em sua morte em 1846 e de herdeiros de Agostinho Soares da Silva, na paragem da Boa Vista, de sua fazenda de São Pedro. Compreendia as glebas: Boa Vista, comprada a herdeiros de José Joaquim Batista, pertencente a antiga FAZENDA SÂO PEDRO, Rincão do ITÙ, comprada a herdeiros de Margarida Niederaurer, também pertencentes aos campos de SÃO PEDRO, Campos dos Eduardos, comprados a herdeiros de Eduardo José da Silva e Theodoro Pedrozo 4444 O Cel. Theodoro Rodrigues Pedroso, junto com dois filhos seus foi assassinato na revolução de 1893, durante uma vingança promovida pelo Gen. Firmino de Paula. Era proprietário de terras na margem do Japepó. No total, compreendia mais de 100 quadras de sesmaria. Em 1881, então Maj. Thedoro Pedroso entra em conflito por terras pelo RINCÂO DO PINHEIRO, propriedade de Eduardo José da Silva, comprado há mais de 18-19 anos de Manuel José de Carvalho e de Evaristo de Morais, herdeiros de Agostinho Soares da Silva. Ele, comprador de glebas de Matheus soares, alega que dito rincão pertenceria a herdeiros deste e não de Agostinho Soares.
O Cel. José Libindo Vianna n. 25/3/1872 em Taquari e foi casado com Rodolfina Dornelles Vianna. 
Em 2ªs núpcias, o Cel. José Libindo Vianna casou com Lindóia Demétrio, f leg. do Cel. João Demétrio Machado e de Sofia Veríssimo. Sem descendentes desse casamento. No inventário de Luiz Alves de Castro, (fl. 12 e 12v), cita que ele possuía uma fração de campos, situada no 2º distrito de Cruz alta, com 804 hectares, havidos por herança do avô materno Francisco Martino Soares, julgada em 1882, e por herança de Maria Francisca Soares, sogra do inventariado, julgada em 1/10/1897. Eram as seguintes confrontações: Ao Norte com campos de Manuel Maria de Oliveira e de Júlio Marques; ao Leste com campos de Manuel Alves de Castro, ao Oeste, com os de José Libindo Vianna; e ao Sul, com Gertrudes Joaquim dos Santos. Em 1910, escriturados campos comprados a Ignácio José de Vargas e s/m Josefina do Nascimento Vargas e de Maria Rodrigues Vianna( L. 3º, fl. 19v e 20), localizados na fazenda denominada BOA VISTA , situada no 2º distrito de Cruz Alta, que houveram por herança de seus pais e sogros Nazário José de Vargas. Em 1910, campos comprado a D. Júlia de Oliveira Vianna, em herança de sua mãe Maria Vianna de Oliveira, no lugar denominado Guabiroba, fazendo parte da FAZENDA DE SÃO PEDRO. N. A . Cândido José de Vargas, nat. São Borja, fleg. de Nazário José de Vargas e de Josefa Rodrigues Vianna, c. em Cruz Alta a 28/8/1863 c. Josefa Pereira da Silva, fnat. De Elíbia Pereira da Silva. No mesmo ano, escritura campos comprados no Rincão da Boa Vista a Brandina Maria da Rosa, herdados a seu sogro e sogra Leonel Pereira da Silva e s/m e de sua cunhada Malvina. Em 27/7/1917( Livro 3º, 101v e 102), é passada escritura de compra e venda de área de 3 quadras, mais ou menos, situada no 1º distrito, na herança de Bernardina Maria da Silva, dos herdeiros Guilhermina Maria da Silva, casada com Amaro Soares da Silva e Laudelina Maria da Silva, casada com Emiliano Soares da Silva. Na escritura, é explicado que os campos procederam da sesmaria de Agostinho Soares e Matheus Soares. Em 30/4/1919( Livro 3º, fl. 79v e 80) é passada escritura de um campo no segundo distrito, lugar denominado Encruzilhada, confrontando ao Norte com Lindolfo Eduardo da Silva e Liberato Paulino da Silva, ao Sul com Maria José da Silva, ao Leste com os transmitentes, pela Estrada Geral e, ao Oeste, com o mesmo Lindolfo Eduardo da Silva. O transmitente é José Bento da Silveira Borges e s/m Ubaldina de Mello Borges e adquirente é Antônio Leal, havida dita parte de campo por herança da sogra e mãe Basília Corrêa de Mello( Ver FAZENDA SÂO PEDRO). Em 12/8/1921( Livro 3º, 81v e 82), em escritura de compra e venda de campos de Álvaro de Oliveira Melo e s/m Emília Severo da Silva ao Cel. José Libindo Vianna, é citado que os campos haviam sido por compra a Manuel Alves de Castro e s/m da sogra e mãe Prudência Maria da Silveira e que dividiam-se ao Norte com Gertrudes Joaquina dos Santos. Em 19/6/1933( Livro 3º, 103v), é comprada ao casal José Brasil Vianna - Morena Amaral Vianna, por José Libindo Vianna, uma fração de campos e matos na invernada do "Itú" com área de 600 hectares, mais ou menos, situada na FAZENDA SANTA INÊS, pela importância de 60:000$000. Primeiro distrito de Tupanciretã e com as seguintes confrontações: ao Norte, com o rio Ivaí,a Leste, pelo arroio Itú, com campos do comrpador e da sucessão Figueiró,a Sul, com campos do comprador Cel. José Libindo Vianna e a Oeste, com campos de Juvenal Dornelles Vianna. No mesmo ano é comprado de Francisco Toropy de Azevedo e s/m Carolina, um campo com as seguintes confrontações: ao Norte com campos do pai e irmão adquirente( Rodolfino Dornelles Vianna- filho impúbere do Cel. José Libindo), dividindo por um arroio, ao Sul com campos de herdeiros de Olivério Eduardo da Silva, ao Leste com campos de Lindolfo Eduardo da Silva e ao Oeste com terrenos de Auto José da Silva

Foram pais de 04 filhos:

F1. José Brasil Dornelles Vianna, residente em Tupanciretã e casado com Morena do Amaral Vianna, pais de 08 filhos:
 
N1.  César Libindo Vianna, Engº Agron. casado com Maria Fernandez, filha de D. Baldomero Baliero Fernandez e Maria do Carmo Moraes Fernandez, uruguaios. Nos campos herdados do avô, organizou a FAZENDA SÃO XAVIER, na parte Norte da FAZENDA SANTA INÊS, na margem direita do rio Ivaí e entre este e o Japepó.

N2. Cícero do Amaral Vianna, agrônomo, deputado. Casou com Maria Fernandes, pais de 04 filhos, entre estes:
 
BN1. Caio César Vianna
BN2. Maria Vianna
BN3. Inês Vianna

N3. José;
N4. Teresinha;
N5. Antônio;
N6. Dr. Carlos Alberto Amaral Vianna,
médico;
N7. Maria Helena;
N8. Lindóia;


F2. Ignez Vianna, casada com Ulisses Bastos Aguiar. Pais de 02 filhos:

N9. Olavo Vianna Aguiar
N10. Terezinha


F3. Rodolfino Dorneles Vianna, casado com Maria EmiliaMenezes Muzzel  “Naná” em 1936;

F4. Geny Vianna, casada em com Ornélio Bopp, natural de Tupanciretã nascido a 26/8/1900. Pais de 04 filhos:

 
N1. Maria, falecida na infância;

N2. Dr. Evandro Vianna Bopp, natural de Tupanciretã nascido a 19/12/1928, médico. Casou com Oneida HAertel Gomes, filha de Raimundo Gomes filha natural São Luiz Gonzaga, e Emma Herter. Pais de 03 filhos:
 
BN4. Martha Gomes Bopp, casado com Helen Silveira Fernandez;
BN5. Flávio Vinícius casado com Estér Toaldo;
BN6. Octávio Gomes Bopp, casado com Patrícia Mello

N3. Flávio Vianna Bopp, bacharel casou com Carmen Fernandez, filha de D. Baldomero Balliero Fernandez, Uruguaio e s/m Maria dos Carmo de Morais Fernandez. Pais de 03 filhos:

BN7. Rodrigo BOPP, casado com Liane Sarturi
BN8. Ana Paula BOPP
, casada com  Mário Rubin
BN9. Ana RosA BOPP
.

N4. Paulo Vianna Bopp, engenheiro, casada com Jane Arteche Bopp

F4. Maria Amália Bopp; nasceu em 1901 natural de Tupanciretã, e faleceu em 1908.

F5. Itamar Bopp, nasceu em 21 de dezembro de 1902, natural de Tupanciretã, faleceu  em 1992 em São Paulo, era Filatelista, escreveu sobre a história e a genealogia de Resende, RJ, casado com Silvia Miranda nascida em 15 de novembro de 1915 em Resende, RJ, filha de Carlos Gastão de Miranda e Georgina Cordovil de Macedo, neta paterna de Antonio José Maria de Miranda e Presciliana Amélia da Conceição, neta materna de Artur de Sá Macedo e Maria Amália Cordovil. 

 

CURRICULUM VITAE DE ITAMAR BOPP

  Profissão : Securitário
Pertenceu as seguintes entidades culturas:
Instituto Genealógico Brasileiro
Fundação Genealógica Brasileira
Conselho da Medalha João Ramalho
Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Conselho do Colar D. Pedro I
Associação dos Cavaleiros de São Paulo
Sociedade Sul-Rio Grandense de São Paulo
Sociedade Filatélica Paulista
Club Filatélico do Brasil
Rotary Club de São Paulo
Sócio Honorário do Rotary Club de Resende
Colecionador de Selos do Império do Brasil e de Costa Rica
Associação Brasileira de Imprensa - RJ (matrícula: 1.793)
Associação Paulista de Imprensa (matrícula: 503)
Associação dos Profissionais de Imprensa de São Paulo-APISP (matrícula:684)


 Pais de 03 filhos:

F1. Itamar Bopp Júnior, engenheiro, n. 18/02/1934, em S. Paulo. Formado pela Faculdade de Engenharia do Mackênzie, casado com a professora Maria Elvira LOT Abreu, nascida em 22 de janeiro de 1942 em Santa Rita do Passa Quatro, filha de José Pereira de Abreu e Gilda Lot. Pais de:
 
B5. Itamar Bopp Neto
B6. Betina 
B7. Fábio Bopp.

 

F2. Fábio Bopp. n. 07 de outubro de 1936

F3.
Elvira Bopp, n. 18 de agosto de 1935 faleceu menor.

F4. Raul Fernando Bopp, n. 27 de julho de 1941, quimico industrial, casado com Carmem Silvia Tessare, n. 26 de maio de 1946 em SP, química industrial, filha de Egidio Tessare e Hilda Vidili.


Obras do autor:

REZENDE — OS CEM ANOS DA CIDADE — 27-VIII-1948 de colaboração com o Coronel José Alfredo Sodré.
PRIMEIROS POVOADORES DE RESENDE — ROQUE BICUDO LEME — Achegas a genealogia Paulista de Silva Leme. Ramos paulistas e fluminenses. Rev. Gen. Lat. n.° 8 - 1956.
PRIMEIROS POVOADORES DE RESENDE — Título Soares Louzada — Rev. Gen. Lat. ns. 9/10-1957.
PRIMEIROS POVOADORES DE RESENDE — Família Visconde do Salto — Rev. Gen. Lat. n.° 12-1960.
PRIMEIROS CASAMENTOS NA MATRIZ DE RESENDE N.os 01 a 108 — anos 1762 a 1779 — Rev. Gen. Lat. n.° 13.
PRIMEIROS CASAMENTOS NA MATRIZ DE RESENDE N.os 109 a 158 — anos 1784 — Rev. Gen. Lat. n.° 14.
PRIMEIROS CASAMENTOS NA MATRIZ DE RESENDE Ns. 159 a 226 — anos 1784 a 1792 — Rev. Gen. Lat. n.os 18/19.
CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE ALFREDO BOPP e sua descendência. Rev. Gen. Lat. n.03 e 18 e 19.
PRIMEIROS CASAMENTOS NA MATRIZ DE RESENDE N.s0 227 a 299 — anos 1792 a 1799 — Rev. Gen. Lat. n.° 20.
PRIMEIROS POVOADORES DE RESENDE — Família Pinto de Abreu —- Revista Seleções Católicas, 1959.
O PRIMEIRO PADRE NA MATRIZ DE RESENDE Revista Seleções Católicas, 1960.
CORREIO DE DOM PEDRO I — no 7 de Setembro de 1822. Revista Seleções Católicas, 1961.
RESENDE — CASAMENTO 547
Subsídio Genealógico — Família Gomes Jardim, 1968.
RESENDE — CASAMENTO 1.000 — em NOTAS GENEALÓGICAS do Dr. Carlos da Silveira, e outros. Editado sob o patrocínio dos Institutos Genealógico Brasileiro e Histórico e Geográfico de São Paulo, 1970.
História do Correio de Resende; o Selo da República com o Carimbo de 1-II-1890; Os Carimbos de Resende, e outros publicados em Revistas Filatélicas.
EM PREPARO:
Resende — Casamento 610 — Subsídio da Família Pereira Barretto.
Resende — Casamento 701 — Subsídio da Família Villaça.


F6.TARCILLO BOPP , nasceu em 13 de dezembro de 1904, natural de Tupanciretã,  ferroviário, casado com Maria Cândida Alves da Fontoura (Bopp). Pais de 08 filhos:
 

N8- Carlos Sérgio Bopp, engenheiro, c.c. Vera Maria Serpa. Pais de 02 filhos:
 
B8-  Eduardo Bopp
B9- Sérgio Bopp.


N9- Carmen Lygia Bopp, normalista,  casada com Mário Francisco Franco Geiger. Pais de 03 filhos:

B10- Lúcio Flávio,
B11- Carlos Eduardo
B12- Cláudia Geiger.

N10- José Alfredo Fontoura Bopp, economista, casado com Vera Helena Bandeira. Pais de 02 filhos:

B11- Lúcio 
B12- Guilherme

N11-  Paulo Ataul Fontoura Bopp, odontólogo, casado com Ana Maria Pereira. Pais de 01 filho:

B13- Rogério

N12-  Luis Fernando Fontoura Bopp, 4o anista de medicina, solteiro.

N13- Augusto César, estudante de medicina, solteiro.

N14- Ilka Maria, normalista, solteiro.


N15- Ana Maria Fontoura Bopp, estudando clássico, solteiro.

F7. ANNA MARIA BOPP nasceu em 1908 natural de Tupanciretã e faleceu em 1931.

F8. JOÃO PAULO BOPP nasceu em 25/06/1910 natural de Tupanciretã,  Agricultor,
arrozeiro,  foi 1.° casado com Geny Dias de Oliveira, nascida em 22/05/1910 e falecida em 25/05/1948, filha  de Vitor Dias de Oliveira e Emília de Freitas. Pais de 02 filhos. Depois em  2 núpcias casado com Egidia Luisa Wolf, nascida 15 de outubro de 1905, S. Geração. Pais de 02 filhos:

N16- Flávia Susana Bopp, casada com Luis Fernando Mostardeiro Targa. Pais de 02 filhos:
 
B14-  Fernando Bopp Targa
B15- Mariani Bopp Targa.

N17- Paulo César Bopp, engenheiro naval, solteiro.

F9. GUIOMAR BOPP, nascida em 1911 natural de Tupanciretã e falecida na infância em 1913;

F10. DR. CLOVIS BOPP, nascido em 17 de outubro de 1913 natural de Santa Maria, falecido, no dia 26 de junho ...., era medico, catedrático, casado com Ilka Ida Muller,

a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Desapareceu do convívio dos vivos o amigo CLOVIS BOPP. Partiu para o desconhecido, onde-se a vida continua sob outra forma terá, amplo campo para o desenvolvimento das múltiplas facetas de seu espírito inquieto e perquiridor. Lá, na mansão dos justos, prestará, com saldo, contas do que foi e do que fez na vida terrena. Não transigia quando estavam em jogo princípios, porém não utilizava seu poder quando a razão dos fatos lhe tocava a fibra de sua acuidade. Não media esforços quando o que estava em jogo era o bem estar e o desenvolvimento da comunidade, porém não utilizava seu poder para o usufruto  pessoal. De fino trato social, formal e esguio, sem saber curvar- se, procurava selecionar seus amigos; não os tinha em quantidade, porque era exigente na escolha; ornava-a, entretanto, com a sinceridade.
Há menos de um ano aposentara-se compulsoriamente do magistério superior, cargo que exerceu com invulgar dedicação, como Professor catedrático as universidades Federal do Rio Grande do Sul era realmente um catedrático; imbuía-se de suas prerrogativas para impor a ordem e a disciplina: foi dos poucos que, desde a primeira hora, lutou contra a reforma universitária, porque esta havia abolido a liderança em troco do vazio; seus argumentos nas discussões da Congregação pareavam em sabedoria e tenacidade. Hoje, passados alguns lustres, poucos são os que restam em defesa da malfadada reforma.
Na Sociedade Brasileira de Dermatologia distinguiu-a, por um lado, pelas lides intelectuais, quer  em conferências quer em seus artigos e, por outro,pelo seu interesse na organização e administração da mesma, da qual foi eficiente presidente.
Foi ainda um dos fundadores da seção regional "Linha Sul", à qual emprestou o seu trabalho produtivo e seu prestígio.
Presidiu congressos e reuniões seccionais com discrição e eficiência.
Sua freqüente presença, consubstanciada em trabalhos, nos congressos internacionais, tornaram-no um dermatologista de renome mundial, que justifica a outorga que lhe foi feita de membro honorário ou correspondente de várias sociedades de Dermatologia de outros países. O mérito, apenas o mérito, o credenciou a ocupar lugar de destaque no âmbito dermatológico universal.
Deixa tristonhos e saudosos seus amigos e seus familiares- Ilka, a bondosa esposa, Marcia e Lilian, filhas, com respectivos consortes e seus netos.
Rubem David Azulay (Fonte: An Bras Dermatol, 59(5):219-260, 1984.)

 Pais de 02 filhos:
 

N18- Miriam Bopp, casada com José Ervino Meister, bacharel. Pais de 02 filhos:

B19- Cinthia Andréa

B20- Leonardo Bopp.

N19- Lílian Bopp, bibliotecária, solteira.

11-

 

Textos pesquisados e desenvolvidos
 com os acréscimos feitos  por Dr. José Eduardo Bruno de Oliveira e Consuelo Maria Freire Guimarães.

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