Homenagem ao grande 

 Genealogista, Filatelista e Historiador

ITAMAR BOPP 

 

Genealogia da Família

KRÖEFF, KRöFF, CRÖFF ou CROEFF

 

 

TUPANCIRETÃ

A lenda por mais superficial ou extravagante que seja, sempre conserva a essência da realidade flagrante, envolta na comovente evocatividade da tradição.

A história da denominação do nome cidade gaúcha de Tupanciretã está refletida em uma bela lenda tupi-guarani. Segundo ela, foram os padres jesuítas que ensinaram os índios a chamarem o Deus Todo-poderoso dos cristãos de Tupã, divindade indígena associada ao raio e ao trovão. A "Mãe" de tudo, em guarani era conhecida por "Cy". Sendo assim, a Nossa Senhora, que é a Mãe de Deus, ficou sendo chamada, para os missioneiros, de 'Tupancy". E, retan, significava "terra de". Tupanciteran, então, seria "terra da Mãe de Deus" que, segundo esta mesma lenda, ficava na região que, atualmente, possui este mesmo nome, no Rio Grande do Sul.

A LENDA

No vasto território das Missões, onde viviam os Sete Povos, não havia estradas nem ranchos de pouso. Apenas, de légua em légua, os viajantes da noite viam brilhar na distância, por entre as árvores, a luz de um candeeiro. Na maioria das vezes, era um rancho de palha, com a capelinha ao lado. Então, estes andarilhos cansados se dirigiam para lá e, chegando bem próximos, gritavam:

- "Ó de casa!"

Uma voz bondosa sempre respondia:

-"Sejam bem-vindos! Cheguem-se!"

Quando entravam, eram recebidos com carne grelhada, chimarrão, mas principalmente pela singela hospitalidade que sempre existiu na alma do povo que habita a campanha gaúcha.

Isto acontecia na época em que os jesuítas faziam longas excursões, acompanhados dos índios. Em uma destas excursões, pelos caminhos mal delineados, nas proximidades do planalto da Coxilha Grande, uma tempestade terrível se formou. O céu foi tomado por imensas nuvens negras que encobriram a Lua e as estrelas. Só os relâmpagos passaram a iluminar a trágica paisagem. E o rugir dos trovões pareciam com um fragor de montanhas rolando uma sobre as outras.

Exaustos, molhados, famintos e aflitos, eis que de repente, um relâmpago lhes mostrou, na fímbria do horizonte, em plena noite, o resplendor de um vulto. A silhueta, embora muito pouco clara, era a da bela imagem da Nossa Senhora, que lhes apontou um certo lugar.

Um jesuíta, ajoelhou-se no solo lodoso e cheio de alegria cristã exclamou:

-"TUPAN-CY!"

E, os índios aterrados, repetiam:

-"TUPAN-CY-RETAN!", que quer dizer "TERRA DA MÃE DE DEUS", ou simplesmente: "TERRA DA NOSSA SENHORA".

Neste lugar, os padres fizeram erigir uma cruz e erguer uma capelinha, que tornou-se abrigo aos desabrigados no meio da mata. E ali, floresceu, aos poucos, uma povoação, que em português, passou a chamar-se de Tupanciretã. Até hoje, ainda é uma terra hospitaleira, que recebe todos como seus filhos, sob a proteção de Nossa Senhora.

 

O munícipio:

O município de Tupanciretã foi emancipado em 21 de dezembro de 1928, pelo decreto estadual 4.201, pelo presidente do estado do Rio Grande do Sul, o senhor Getúlio Vargas. desmembrou-se dos municípios de Cruz Alta e Julio de Castilhos, pertence à microrregião centro ocidental rio-grandense, é originário das reduções jesuíticas.

Tupanciretã era povoado pelos índios charruas e minuanos, posteriormente por elementos de origem polonesa.  Com a fundação das missões, foi estabelecido que os índios ficassem numa fazenda, na coxilha grande, imediações das nascentes dos rios Caneleira e Ijuí, que ficou pertencendo à redução de São João. Com a retirada dos jesuítas, os índios venderam a fazenda e se retiraram, deixando muita terra em mãos de grandes fazendeiros, que mais tarde emanciparam o município.

Após a emancipação, o município passou a ter perfil econômico muito satisfatório com grandes “estâncias”, mas com o passar do tempo com a atividade pecuária sofrendo problemas devido a fatores econômicos, ( baixa do preço dos bovinos e também a substituição do produto ”carne” por outros derivados ex: aves e outros),  estas ”estâncias" foram vendidas para agricultores que impuseram ao município grandes áreas de terra, com as plantações de soja, e as demais fazendas para agricultores sem terra que cobiçavam terras improdutivas.

Hoje em dia, o município passou a ser um dos maiores produtores de soja do estado, com as grandes e médias granjas. E de outro lado temos um grande número de agricultores familiares responsáveis pela diversificação, pelo qual plantam soja, milho, feijão, mandioca, arroz e dentre outros produtos agrícolas, e que  também vem ao longo dos anos intensificando a atividade leiteira, piscicultura, suinocultura e outros produtos que são tanto para subsistência familiar bem como para comercialização.

Já na área urbana, o que mais predomina no município é seu comércio, as atividades principais são:  o varejo com vendas de produtos alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, combustíveis, materiais de construção, produtos agropecuários e de uso veterinário, farmácias/drogarias e outros de menor expressão, instituições financeiras, empresas de comercialização de grãos e empresas de serviços.

 

 

OS KROËFF NO BRASIL

 

 

PRIMEIRAS SETE GERAÇÕES

Este trabalho é fruto dos esforços de Alexandre Tollens Linck, que mapeou grande parte da imigração Alemã no Rio Grande do Sul.

 MATHIAS CROEFF, casado com GERTRUD FAASS. Pais de 05 filhos:

1- JOHANN PETER CRÖFF, nascido em 1649 natural de Shöffe, Senator, Bürgermeister, Zell e falecido em 1696,  casado com ANNA MARGARETHA ILGEN nascida em 1655, MERL, distrito de ZELL, MOSEL, ALEMANHA e falecida em 1694.
 


Merl distrito de Zell


2- JOHANN FRIEDRICH CRöFF, nascido em 1655 natural de Merl, distrito de Zell, as margens do Rio Mosel , na Alemanha,  e falecido em 1694  casado com MARIA CLARA CLEMENS nascida em 1691 em  ALF, MOSEL .

3- JOHANN MICHAEL KRöFF, nascido em 1713 natural de MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA, e falecido em 1760, casado com ANNA MARGARETHA GASSEN , nascida em 1719 em MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA, e falecida em 1788.

4- JOHANN JAKOB KRöFF , nascido em 1747 natural de MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA e falecido em 1809, casado com ANA CATHARINA SCHEID nascida em 1749 em MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA, e falecida em 1801.

5- MICHAEL KROËFF , nascido em 1785 natural de MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA, e falecido em 1844,  casado com MARIA MARGARETHE (ou Margarida) KALLFELZ , nascida em 1788 em MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA e falecida em 1875. Pais de 09 filhos:
 

1- MICHAEL KROËFF FILHO nasceu em 1818 natural de   MERL, MOSEL, ALEMANHA e faleceu em 1888, casado com ANNA MARIA LENZ, nasceu em 1626 natural de PUDERICH, MOSEL, ALEMANHA E e faleceu em 1834 .

Michael deu origem ao ramo KROËFF de Santa Maria, gerando descendentes também com os sobrenomes Kurtz, Oliveira, Fleck, Pires, Albrecht, Buss, Bopp e Breitenbach. Os KROËFF, eram oriundos de Merl. Chegaram  por aqui , em 1845, no navio Hortência.   Eram conhecidos vinhateiros, que durante alguns séculos fabricaram o famoso vinho Mosela Crover Nacktasch (Bunda de Fora) Miguel ou Michael, instalou-se em Pinhal, próximo à estrada de ferro , conhecido  como Parada KROËFF.

Foram pais de 10 filhos:
 

1- CATHARINA KROËFF, nasceu em 1857, natural de PINHAL, SANTA MARIA casada com GUILHERME KURTZ  nascido em 1878 natural de PINHAL, SANTA MARIA falecido em  1919.

2- MIGUEL KROËFF [Filho] nasceu em 1861, natural de  PINHAL, SANTA MARIA, faleceu em 1929, casado com VANDA BOPP, nascida em 1875 natural de PINHAL, SANTA MARIA falecida em 1908.

3- FRANCISCO KROËFF (1863- ) SANTA MARIA

4- AMALIA KROËFF nasceu em 1865, natural de  PINHAL, SANTA MARIA, faleceu em 1944, casada com FELIPE ALBRECHT nascido em 1852 natural de PINHAL, SANTA MARIA e falecido em 1905.

5- CARLOS KROËFF, nascido em 1867, natural de SANTA MARIA e falecido em 1922,  casado com VICENTINA RIBAS  DABERKOW (TIA VANDA), nascida em 1878e falecida em 1919.

6- ANNA MARIA KROËFF, nascida em 1868 natural de  PINHAL, SANTA MARIA e falecida em 1892, casada com ALBINO BOPP , nascido em 1866 natural de PINHAL, SANTA MARIA  e falecido em 1892.

7- JOSEPHINA KROËFF (Bopp), nascida em 05 de novembro de 1872 natural de Pinhal, SANTA MARIA, falecida em 12 de outubro de 1942,  casada com ALFREDO BOPP, nascido em 5-X-1867 natural de SANTA MARIA (RS)e falecido em 1846, filho de Jorge Bopp nascido em 10 de agosto de 1835, n. Estância Velha(RS) e falecido em 30 de agosto de 1910, e sua mulher Amália Schreiner (Bopp),  nascida em 1846 e falecida em 1940, n paterno de Leonardo Bopp alemão, e de Elisabeth Bohrer (ou Isabel); bn. p. de Anton Bopp e sua mulher Susana Schrim. n.m. de Pedro Schreiner e Margarida Muller (Schreiner);

Pedro Schreiner compraram terras às margens do arroio Marata, confluente do rio Cai, e ali fundaram em 1856 a colonia que tomou o nome do arroio Marata.

A gleba de um campo em São Pedro Tujá, contando cerca de 3 quadras de sesmaria e avaliado em 3 contos de réis ( 3: 000:000) que foi a leilão em Praça Pública, foi adquirida em 2/8/1905 pelo comerciante Alfredo Bopp, onde formou os seus CAMPOS DA ROSILHA.Alfredo Bopp foi casado com Josefina KROËFF.

LEI MUNICIPAL Nº 4968, DE 05 DE JANEIRO DE 2007 “Autoriza o Poder Executivo a desafetar e doar áreas de terras da municipalidade”. VALDECI OLIVEIRA, Prefeito Municipal do Município de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul. FAÇO SABER, em conformidade com o que determina a Lei Orgânica do Município, em seu artigo 99, inciso III, que a Câmara Municipal aprovou e Eu sanciono e promulgo a seguinte L E I :
Art. 1° Ficam convertidas em bens patrimoniais disponíveis as áreas de terras localizadas no Bairro Itararé, zona urbana desta cidade, próximas onde se encontra assentada a Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Walter Jobim, com as matrículas e medidas e confrontações abaixo discriminadas:
- Área 9: Matrícula nº 33.608 – Uma faixa de terreno situada na zona urbana desta cidade, medindo dois metros (2m) de largura, por onze metros (11m) de comprimento, dividindo-se pela frente, com a Rua Visconde de Ferreira Pinto; pelos fundos, com propriedade de Ignácio Prates e sua mulher Maria José de Souza Rodrigues Prates; por um lado, com propriedade da sucessão de Alfredo Bopp, pelo outro lado, com dita da sucessão de José de Oliveira.

Leonardo Bopp, alemão, nascido em Mannheim, chegou ao Brasil em julho desse ano, na sumaca São Joaquim Protector e dedicou-se à criação de gado, em São Martinho, município de Santa Maria. Casado com Elisabeth Bohrer (ou Isabel).  Leonardo Bopp, chegou ao Brasil em 1814, estabelecendo-se em Estância–Velha, no Rio Grande do Sul, com moagem de trigo, em um sítio que se denominou” Bopp-Loch” . Ali casando–se , constituiu numerosa família, composta de onze filhos, todos com grandes gerações. Leonardo Bopp foi,portanto, um Patriarca que facilmente se adaptou ao meio, transmitindo aos seus descendentes, o amor à cultura e às tradições de sua raça saxônica,assim como os princípios rígidos da formação do gaúcho brasileiro. Foram pais de 11 filhos.

A família Bopp, lado paterno, pertence ao primeiro grupo de 550 imigrantes alemães que vieram se instalar no Rio Grande do Sul. Leonardo Bopp, bisavô do autor nascido em Mannheim, chegou ao Brasil em julho desse ano, na sumaca São Joaquim Protector e dedicou-se à criação de gado, em São Mar-tinho, município de Santa Maria. Pelo lado materno, a família procedia dos KROËFF, oriundos de Merl. Chegaram por aqui, em 1 845, no navio Hortênsia. Eram conhecidos vinhateiros, que durante alguns séculos fabricaram o famoso vinho Mosela Crover Nacktasch (Bunda de Fora). O avô materno, Miguel, instalou-se em Pinhal, próximo à estrada de ferro, conhecida como Parada KROËFF.

Pelo lado materno,a família procedia dos KROËFF, oriundos de Merl. Chegaram  por aqui , em 1845, no navio Hortência.   Eram conhecidos vinhateiros, que durante alguns séculos fabricaram o famoso vinho Mosela Crover Nacktasch (Bunda de Fora) O avô materno,Miguel, instalou-se em Pinhal, próximo à estrada de ferro , conhecido  como Parada KROËFF.

Alfredo Bopp, por ter  tido experiência em química, dedicou-se a indústria do couro e do cortume, onde atendia aos tropeiros que passavam por Tupanciretã (Campos da Mãe de Deus) , cidade onde se radicou e nasceu Itamar Bopp.

História
A povoação do Município de Itaara teve início com a construção da antiga Estrada do Pinhal, aberta ao trânsito público, por ordem do governo republicano em 1840, encurtando o percurso entre Santa Maria e Cruz Alta, que antes era feito pela estrada de São Martinho.

Itaara remonta a conturbada atmosfera política da Europa do século XIX, sendo que no ano de 1857, três famílias alemãs compraram lotes de terras do cirurgião Manoel Alves, no povoado chamado São José do Pinhal, iniciando assim a colonização da região. Foi desenvolvida uma economia baseada na agricultura rudimentar e primária, exploração da madeira, artefatos de couro (selaria) e ferrarias. A vila era ponto de descanso para quem transitava da região serrana à Santa Maria e/ou Porto Alegre e vice-versa, possuindo hospedarias confortáveis, além de alambiques (Martim Zimmermann), tafona (João Albrecht), curtumes (Albino e Estevão Bopp, Daniel Quim F°), tamancaria (Frederico Weinz), bem como, inúmeros estabelecimentos comerciais de produtos coloniais, secos e molhados (José Adolpho Pithan, Luiz Ilges, Miguel KROËFF, Ernesto Schwan, João Henrique Kurtz, Pedro Beckman, Antonio Silveira Dutra e Rafael Inácio de Mello) e uma escola pública.

Pela Lei de 21 de maio de 1882, a localidade de São José do Pinhal é elevada a condição de Freguesia e continua a prosperar até 1885. Neste ano, inaugura-se a Linha Férrea de Santa Maria a Porto Alegre que viria a constituir-se na grande causa do retrocesso da florescente povoação do Pinhal que se viu afastada, mais de léguas, da próxima estação da Linha Férrea (Estação do Pinhal).

O local dessa estação não servia aos interesses dos comerciantes e industrialistas de São José do Pinhal, a quem se tornou mais prático levar seus produtos diretamente a estação de Santa Maria, muitos deles, inclusive, preferiam radicar-se na sede do Município.

Em decorrência disso, passaram, então a existir o Pinhal Velho (em decadência), atual Itaara, e o Pinhal Novo que ainda não conseguiu alcançar o progresso da antiga povoação.

Em 1904 chega ao Rio Grande do Sul o primeiro grupo de judeus, aproximadamente 300 pessoas, vindos da região da Bessarábia, atual Ucrânia, instalando-se assim a 1° Colônia Judaica do Brasil, que obteve o nome de Colônia Philippson.

A instalação da Sub-Prefeitura em Itaara deu-se em 1943, com funcionamento provisório na residência de Raul Von Ende, sendo o seu primeiro titular Horácio Correa. Este foi sucedido pelos Srs. Delmar Ramos, Idalécio Rodrigues dos Santos, Osmar Correa de Motta, Antonio Dias (que transfere a Sub-Prefeitura para o Lermen), Venâncio Pinto Ribas, Alcides Pinheiro, José Segatto, Cassiano Rocha (conseguiu sede própria, após ter funcionado no armazém de Briam Bopp), José Julio Serafim de Almeida, João Bittencourt Barbosa, João Carlos Bopp, novamente José Julio Serafim de Almeida.

O Plebiscito da emancipação do Município de Itaara foi realizado no dia 22 de outubro de 1995 e no dia 28 de dezembro do decorrente ano, pela Lei estadual n° 10.643, assinada pelo Governador Antonio Britto, foi criado oficialmente o Município sendo sua instalação em 1° de janeiro de 1997.

Itaara foi declarado Município Turístico através da Lei n° 034/97, de 10 de junho de 1997, objetivando salientar as potencialidades turísticas.

A Secretaria de Turismo foi efetivada através da Lei Municipal n° 270/00 de 6 de dezembro de 2000. A mesma é o órgão encarregado de promover o turismo no Município, propondo e promovendo atividades e eventos que visem estabelecer mecanismos para criar uma consciência sólida de turismo, bem como incentivar e promover parcerias com órgãos públicos e privados.

De origem Tupi-Guarani, Itaara significa “Pedra Alta ou Altar de Pedra”.

 


Santa Maria, cidade localizada na região central do estado do Rio Grande do Sul,
Brasil, com cerca de 300 mil habitantes.
Vista panorâmica


mapa de Santa Maria



Foram pais de 10 filhos:
 

F1. RAUL BOPP

Raul Bopp nasceu em Vila do Pinhal, município de Santa Maria RS, em 4 de agosto de 1898, aos doze meses o levaram para, que teria então uma só rua, caminho de tropeiros, onde seu pai se dedicava a indústria de couros. Descendente dos primeiros imigrantes alemães chegados ao Brasil em 18.. , começou suas viagens aos 16 anos e nunca mais parou,   faleceu no Rio de Janeiro, 2 de junho de 1984, foi bacharel em Direito, foi um poeta modernista, escritor e diplomata brasileiro, embaixador do Brasil em diversos países, Espanha, México, Japão, tendo participado da Semana de Arte Moderna ao lado dos amigos Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. Casado em Los Angeles USA com Guadalupe Lúcia Puig,  n. Tampico  (México) , filha de Dr. José Manuel Puig Cassauranc e Eva Landon de Guevara. Cg (2 filhos). (Repertório biográfico e genealógico paulista - Página 173, autor João Gabriel Sant 'Ana Publicado 1987) No mesmo livro às fls 17 diz que ele foi casado com Carmem Sílvia Tessane.

Em sua cidade natal fundou dois semanários, nos quais expunha sua veia literária. Cursou Direito entre 1918 e 25, em diversas faculdades do país, até formar-se (viajou, então, por todo o Brasil, tendo conhecido sobretudo a Amazônia, base para a construção de sua obra-prima, Cobra Norato).
Integrou o grupo paulista do modernismo, de cujas correntes verde-amarelas (Pau Brasil) e antropofágicas fez parte. Sempre conviveu em ambientes literários, sendo amigo de autores consagrados como Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade.
Cobra Norato é considerado seu principal livro e obra mais importante do movimento antropofágico. A obra ostenta a grandeza do mundo em formação que é o Amazonas. Pela força de suas descrições, pelo lirismo que informa o poema, pelo seu aproveitamento das raízes populares, é um documento de valor definitivo do Modernismo brasileiro.
Poesia
Cobra Norato (1931)
Urucungo (1932)
Poesias (1947)
Mironga e Outros Poemas (1978)
Prosa
América
Notas de um Caderno sobre o Itamaraty
Movimentos Modernistas no Brasil: 1922/1928
Memórias de um Embaixador, Bopp Passado a Limpo por Ele Mesmo
Vida e Morte da Antropofagia
Longitudes
In Memoriam - Clovis Bopp 1913-1984.
* Artigo original no idioma Português Brasileiro.
Raul Boop

Finalmente reunida em livro a obra deste poeta injustamente menosprezado pela crítica e quase desconhecido do público. Raul Bopp foi um modernista tardio, tendo publicado seu Cobra Norato, verdadeiro clássico de nossa poesia moderna, somente em 1931, quando já arrefecia a tempestade vanguardista da semana de 1922. Talvez por esse descompasso temporal, o poeta tenha perdido o calor da circunstância histórica e não despertou o interesse que merecia. A decepção se confirmou com a publicação do segundo livro, Urucungo (1932), solenemente ignorado. Depois de tais experiências traumáticas, e com a dissolução do círculo de intelectuais modernistas que freqüentava, Bopp seguiu carreira diplomática e afastou-se da cena literária.

Na opinião do ensaísta Alfredo Bosi, Cobra Norato "é o necessário complemento do Manifesto Antropófago". Nele, o poeta cria um drama épico e mitológico nas selvas amazônicas, incorporando à moderna estrutura do verso livre elementos do folclore e da fala regional, fundindo imagens originais com o ritmo tenso, sintético, sincopado, quase telegráfico. Profundo e rigoroso artesão da linguagem, Bopp rescreveu seus poemas à exaustão, sempre cortando excessos, refinando imagens, buscando soluções mais precisas, imprevistas. Soube aliar primitivismo com elaboração construtiva, estabelecendo na poesia um correlato à prosa do Macunaíma de Mário de Andrade.

Em Urucungo, Bopp volta-se para a cultura africana e sua influência na formação histórica do Brasil, traçando uma viagem poética da mitologia à história, das aldeias à margem do rio Congo ao processo de aculturação na realidade precária das favelas. Mais uma vez, na busca incessante de uma nova expressão literária, Bopp punha em prática, com marca pessoal, os princípios da antropofagia modernista, alcançando resultados inovadores.

Poeta de obra curta, mas lapidar, Raul Bopp levou a vertente modernista de exploração da temática e linguagem afro-indígena às suas conseqüências mais radicais e belas, como nenhum outro integrante de sua geração. Ou como disse Carlos Drummond de Andrade: "O que interessa nas Poesias de Raul Bopp não é o estado de espírito 'antropofágico' em que foram concebidas; é precisamente o terem subsistido a esse estado".

R. Damazio

Poesia completa de Raul Bopp, org. Augusto Massi, José Olympio/Edusp, São Paulo, 1998, 346 pp.; tel. (021) 509 - 6939 / (011) 818 - 4008. Formato: 16 x 23 cm.

Pais de 02 filhos:
 

N1. Sergio Alfredo 

N2 Jorge Luis Bopp.


F2.CARLOS MIGUEL BOPP , nasceu em 1899 natural de   Tupanciretã e falecido em 1902.

F3. ORNÉLIO BOPP, nasceu em 26 de agosto de 1900 natural de Tupanciretã e faleceu em 13 de maio de 1968,  pecuarista, casado com Geny Vianna, nascida em 25 de junho de 1904, filha do Cel. José Libindo Vianna e Rodolfina Dornelles Vianna.
FAZENDA SANTA INÊS( Pesquisa inventários) Organizada pelo Cel. José Libindo Vianna. Parte de terras compradas a herdeiros de José Joaquim Batista, inventariado em sua morte em 1846 e de herdeiros de Agostinho Soares da Silva, na paragem da Boa Vista, de sua fazenda de São Pedro. Compreendia as glebas: Boa Vista, comprada a herdeiros de José Joaquim Batista, pertencente a antiga FAZENDA SÂO PEDRO, Rincão do ITÙ, comprada a herdeiros de Margarida Niederaurer, também pertencentes aos campos de SÃO PEDRO, Campos dos Eduardos, comprados a herdeiros de Eduardo José da Silva e Theodoro Pedrozo 4444 O Cel. Theodoro Rodrigues Pedroso, junto com dois filhos seus foi assassinato na revolução de 1893, durante uma vingança promovida pelo Gen. Firmino de Paula. Era proprietário de terras na margem do Japepó. No total, compreendia mais de 100 quadras de sesmaria. Em 1881, então Maj. Thedoro Pedroso entra em conflito por terras pelo RINCÂO DO PINHEIRO, propriedade de Eduardo José da Silva, comprado há mais de 18-19 anos de Manuel José de Carvalho e de Evaristo de Morais, herdeiros de Agostinho Soares da Silva. Ele, comprador de glebas de Matheus soares, alega que dito rincão pertenceria a herdeiros deste e não de Agostinho Soares.
O Cel. José Libindo Vianna n. 25/3/1872 em Taquari e foi casado com Rodolfina Dornelles Vianna. 
Em 2ªs núpcias, o Cel. José Libindo Vianna casou com Lindóia Demétrio, f leg. do Cel. João Demétrio Machado e de Sofia Veríssimo. Sem descendentes desse casamento. No inventário de Luiz Alves de Castro, (fl. 12 e 12v), cita que ele possuía uma fração de campos, situada no 2º distrito de Cruz alta, com 804 hectares, havidos por herança do avô materno Francisco Martino Soares, julgada em 1882, e por herança de Maria Francisca Soares, sogra do inventariado, julgada em 1/10/1897. Eram as seguintes confrontações: Ao Norte com campos de Manuel Maria de Oliveira e de Júlio Marques; ao Leste com campos de Manuel Alves de Castro, ao Oeste, com os de José Libindo Vianna; e ao Sul, com Gertrudes Joaquim dos Santos. Em 1910, escriturados campos comprados a Ignácio José de Vargas e s/m Josefina do Nascimento Vargas e de Maria Rodrigues Vianna( L. 3º, fl. 19v e 20), localizados na fazenda denominada BOA VISTA , situada no 2º distrito de Cruz Alta, que houveram por herança de seus pais e sogros Nazário José de Vargas. Em 1910, campos comprado a D. Júlia de Oliveira Vianna, em herança de sua mãe Maria Vianna de Oliveira, no lugar denominado Guabiroba, fazendo parte da FAZENDA DE SÃO PEDRO. N. A . Cândido José de Vargas, nat. São Borja, fleg. de Nazário José de Vargas e de Josefa Rodrigues Vianna, c. em Cruz Alta a 28/8/1863 c. Josefa Pereira da Silva, f. nat. De Elíbia Pereira da Silva. No mesmo ano, escritura campos comprados no Rincão da Boa Vista a Brandina Maria da Rosa, herdados a seu sogro e sogra Leonel Pereira da Silva e s/m e de sua cunhada Malvina. Em 27/7/1917( Livro 3º, 101v e 102), é passada escritura de compra e venda de área de 3 quadras, mais ou menos, situada no 1º distrito, na herança de Bernardina Maria da Silva, dos herdeiros Guilhermina Maria da Silva, casada com Amaro Soares da Silva e Laudelina Maria da Silva, casada com Emiliano Soares da Silva. Na escritura, é explicado que os campos procederam da sesmaria de Agostinho Soares e Matheus Soares. Em 30/4/1919( Livro 3º, fl. 79v e 80) é passada escritura de um campo no segundo distrito, lugar denominado Encruzilhada, confrontando ao Norte com Lindolfo Eduardo da Silva e Liberato Paulino da Silva, ao Sul com Maria José da Silva, ao Leste com os transmitentes, pela Estrada Geral e, ao Oeste, com o mesmo Lindolfo Eduardo da Silva. O transmitente é José Bento da Silveira Borges e s/m Ubaldina de Mello Borges e adquirente é Antônio Leal, havida dita parte de campo por herança da sogra e mãe Basília Corrêa de Mello( Ver FAZENDA SÂO PEDRO). Em 12/8/1921( Livro 3º, 81v e 82), em escritura de compra e venda de campos de Álvaro de Oliveira Melo e s/m Emília Severo da Silva ao Cel. José Libindo Vianna, é citado que os campos haviam sido por compra a Manuel Alves de Castro e s/m da sogra e mãe Prudência Maria da Silveira e que dividiam-se ao Norte com Gertrudes Joaquina dos Santos. Em 19/6/1933( Livro 3º, 103v), é comprada ao casal José Brasil Vianna - Morena Amaral Vianna, por José Libindo Vianna, uma fração de campos e matos na invernada do "Itú" com área de 600 hectares, mais ou menos, situada na FAZENDA SANTA INÊS, pela importância de 60:000$000. Primeiro distrito de Tupanciretã e com as seguintes confrontações: ao Norte, com o rio Ivaí,a Leste, pelo arroio Itú, com campos do comrpador e da sucessão Figueiró,a Sul, com campos do comprador Cel. José Libindo Vianna e a Oeste, com campos de Juvenal Dornelles Vianna. No mesmo ano é comprado de Francisco Toropy de Azevedo e s/m Carolina, um campo com as seguintes confrontações: ao Norte com campos do pai e irmão adquirente( Rodolfino Dornelles Vianna- filho impúbere do Cel. José Libindo), dividindo por um arroio, ao Sul com campos de herdeiros de Olivério Eduardo da Silva, ao Leste com campos de Lindolfo Eduardo da Silva e ao Oeste com terrenos de Auto José da Silva

Foram pais de 04 filhos:

F1. José Brasil Dornelles Vianna, residente em Tupanciretã e casado com Morena do Amaral Vianna, pais de 08 filhos:
 
N1.  César Libindo Vianna, Engº Agron. casado com Maria Fernandez, filha de D. Baldomero Baliero Fernandez e Maria do Carmo Moraes Fernandez, uruguaios. Nos campos herdados do avô, organizou a FAZENDA SÃO XAVIER, na parte Norte da FAZENDA SANTA INÊS, na margem direita do rio Ivaí e entre este e o Japepó.

N2. Cícero do Amaral Vianna, agrônomo, deputado. Casou com Maria Fernandes, pais de 04 filhos, entre estes:
 
BN1. Caio César Vianna
BN2. Maria Vianna
BN3. Inês Vianna

N3. José;
N4. Teresinha;
N5. Antônio;
N6. Dr. Carlos Alberto Amaral Vianna,
médico;
N7. Maria Helena;
N8. Lindóia;


F2. Ignez Vianna, casada com Ulisses Bastos Aguiar. Pais de 02 filhos:

N9. Olavo Vianna Aguiar
N10. Terezinha


F3. Rodolfino Dorneles Vianna, casado com Maria EmiliaMenezes Muzzel  “Naná” em 1936;

F4. Geny Vianna, casada em com Ornélio Bopp, natural de Tupanciretã nascido a 26/8/1900. Pais de 04 filhos:

 
N1. Maria, falecida na infância;

N2. Dr. Evandro Vianna Bopp, natural de Tupanciretã nascido a 19/12/1928, médico. Casou com Oneida HAertel Gomes, filha de Raimundo Gomes filha natural São Luiz Gonzaga, e Emma Herter. Pais de 03 filhos:
 
BN4. Martha Gomes Bopp, casado com Helen Silveira Fernandez;
BN5. Flávio Vinícius casado com Estér Toaldo;
BN6. Octávio Gomes Bopp, casado com Patrícia Mello

N3. Flávio Vianna Bopp, bacharel casou com Carmen Fernandez, filha de D. Baldomero Balliero Fernandez, Uruguaio e s/m Maria dos Carmo de Morais Fernandez. Pais de 03 filhos:

BN7. Rodrigo BOPP, casado com Liane Sarturi
BN8. Ana Paula BOPP
, casada com  Mário Rubin
BN9. Ana RosA BOPP
.
;

N4. Paulo Vianna Bopp, engenheiro, casada com Jane Arteche Bopp

F4. Maria Amália Bopp; nasceu em 1901 natural de Tupanciretã, e faleceu em 1908.

F5. Itamar Bopp, nasceu em 21 de dezembro de 1902 natural de Tupanciretã, faleceu  em 1992 em São Paulo, era Filatelista, escreveu sobre a história e a genealogia de Resende, RJ, casado com Silvia Miranda nascida em 15 de novembro de 1915 em Resende, RJ, filha de Carlos Gastão de Miranda e Georgina Cordovil de Macedo, neta paterna de Antonio José Maria de Miranda e Presciliana Amélia da Conceição, neta materna de Artur de Sá Macedo e Maria Amália Cordovil.

A Igreja Matriz simboliza um dos mais antigos pontos turísticos da cidade de Tupanciretã.
 

  Pais de 03 filhos:

F1. Itamar Bopp Júnior, engenheiro, n. 18/02/1934, em S. Paulo. Formado pela Faculdade de Engenharia do Mackênzie, casado com a professora Maria Elvira LOT Abreu, nascida em 22 de janeiro de 1942 em Santa Rita do Passa Quatro, filha de José Pereira de Abreu e Gilda Lot. Pais de:
 
B5. Itamar Bopp Neto
B6. Betina 
B7. Fábio Bopp.

 

F2. Fábio Bopp. n. 07 de outubro de 1936

F3.
Elvira Bopp, n. 18 de agosto de 1935 faleceu menor.

F4. Raul Fernando Bopp, n. 27 de julho de 1941, quimico industrial, casado com Carmem Silvia Tessare, n. 26 de maio de 1946 em SP, química industrial, filha de Egidio Tessare e Hilda Vidili.


F6.TARCILLO BOPP , nasceu em 13 de dezembro de 1904, natural de Tupanciretã,  ferroviário, casado com Maria Cândida Alves da Fontoura (Bopp) n. filha de ..... e de ......Conceição Álvares. Pais de 08 filhos:
 

N8- Carlos Sérgio Bopp, engenheiro, c.c. Vera Maria Serpa. Pais de 02 filhos:
 
B8-  Eduardo Bopp
B9- Sérgio Bopp.


N9- Carmen Lygia Bopp, normalista,  casada com Mário Francisco Franco Geiger. Pais de 03 filhos:

B10- Lúcio Flávio,
B11- Carlos Eduardo
B12- Cláudia Geiger.

N10- José Alfredo Fontoura Bopp, economista, casado com Vera Helena Bandeira. Pais de 02 filhos:

B11- Lúcio 
B12- Guilherme

N11-  Paulo Ataul Fontoura Bopp, odontologo, casado com Ana Maria Pereira. Pais de 01 filho:

B13- Rogério

N12-  Luis Fernando Fontoura Bopp, 4o anista de medicina, solteiro.

N13- Augusto César, estudante de medicina, solteiro.

N14- Ilka Maria, normalista, solteiro.


N15- Ana Maria Fontoura Bopp, estudando clássico, solteiro.

F7. ANNA MARIA BOPP nasceu em 1908 natural de Tupanciretã e faleceu em 1931.

F8. JOÃO PAULO BOPP nasceu em 25/06/1910 natural de Tupanciretã,  Agricultor,
arrozeiro,  foi 1.° casado com Geny Dias de Oliveira, nascida em 22/05/1910 e falecida em 25/05/1948, filha  de Vitor Dias de Oliveira e Emília de Freitas. Pais de 02 filhos. Depois em  2 núpcias casado com Egidia Luisa Wolf, nascida 15 de outubro de 1905, S. Geração. Pais de 02 filhos:

N16- Flávia Susana Bopp, casada com Luis Fernando Mostardeiro Targa. Pais de 02 filhos:
 
B14-  Fernando Bopp Targa
B15- Mariani Bopp Targa.

N17- Paulo César Bopp, engenheiro naval, solteiro.

F9. GUIOMAR BOPP, nascida em 1911 natural de Tupanciretã e falecida na infância em 1913;

F10. DR. CLOVIS BOPP, nascido em 17 de outubro de 1913 natural de Santa Maria, falecido, no dia 26 de junho ...., era medico, catedrático, casado com Ilka Ida Muller,

a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Desapareceu do convívio dos vivos o amigo CLOVIS BOPP. Partiu para o desconhecido, onde-se a vida continua sob outra forma terá, amplo campo para o desenvolvimento das múltiplas facetas de seu espírito inquieto e perquiridor. Lá, na mansão dos justos, prestará, com saldo, contas do que foi e do que fez na vida terrena. Não transigia quando estavam em jogo princípios, porém não utilizava seu poder quando a razão dos fatos lhe tocava a fibra de sua acuidade. Não media esforços quando o que estava em jogo era o bem estar e o desenvolvimento da comunidade, porém não utilizava seu poder para o usufruto  pessoal. De fino trato social, formal e esguio, sem saber curvar- se, procurava selecionar seus amigos; não os tinha em quantidade, porque era exigente na escolha; ornava-a, entretanto, com a sinceridade.
Há menos de um ano aposentara-se compulsoriamente do magistério superior, cargo que exerceu com invulgar dedicação, como Professor catedrático as universidades Federal do Rio Grande do Sul era realmente um catedrático; imbuía-se de suas prerrogativas para impor a ordem e a disciplina: foi dos poucos que, desde a primeira hora, lutou contra a reforma universitária, porque esta havia abolido a liderança em troco do vazio; seus argumentos nas discussões da Congregação pareavam em sabedoria e tenacidade. Hoje, passados alguns lustres, poucos são os que restam em defesa da malfadada reforma.
Na Sociedade Brasileira de Dermatologia distinguiu-a, por um lado, pelas lides intelectuais, quer  em conferências quer em seus artigos e, por outro,pelo seu interesse na organização e administração da mesma, da qual foi eficiente presidente.
Foi ainda um dos fundadores da seção regional "Linha Sul", à qual emprestou o seu trabalho produtivo e seu prestígio.
Presidiu congressos e reuniões seccionais com discrição e eficiência.
Sua freqüente presença, consubstanciada em trabalhos, nos congressos internacionais, tornaram-no um dermatologista de renome mundial, que justifica a outorga que lhe foi feita de membro honorário ou correspondente de várias sociedades de Dermatologia de outros países. O mérito, apenas o mérito, o credenciou a ocupar lugar de destaque no âmbito dermatológico universal.
Deixa tristonhos e saudosos seus amigos e seus familiares- Ilka, a bondosa esposa, Marcia e Lilian, filhas, com respectivos consortes e seus netos.
Rubem David Azulay (Fonte: An Bras Dermatol, 59(5):219-260, 1984.)

 Pais de 02 filhos:
 

N18- Miriam Bopp, casada com José Ervino Meister, bacharel. Pais de 02 filhos:

B19- Cinthia Andréa

B20- Leonardo Bopp.

N19- Lílian Bopp, bibliotecária, solteira.

8- OLIVIO KROËFF , nasceu em 1876 e faleceu em 1953, casado com ZILDA MORSBACH HAEFFNER nascida em 1898 natural de SANTA MARIA.

9- MARIA ELISABETH KROËFF, nascida em 1846, e falecida em 1892 casada com JOÃO BAPTISTA BREITENBACH .

10- CARLOS KROËFF, nasceu em 1852 e faleceu em 1855, com 3 anos de idade.


2- JACOB KROËFF, nasceu em 1822 natural de MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA e faleceu em 1886, casado com THECLA SCHEID  nasceu em 1828 natural de MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA e faleceu em 1878.  Pais de 12 filhos:
 

1- CORONEL JACOB KROËFF Filho, nasceu em 1851 natural de MERL, MOSEL, ALEMANHA  e faleceu 1926,  casado com MARIA TEREZA STEIGLEDER nascida em 1855 natural de KAISERWALD, NOVO HAMBURGO e falecida em 1936.  Jacob se estabeleceu em Novo Hamburgo e teve descendentes também entre as famílias Lackmann, Wiltgen, Machado, Rosat, Adams, Ludwig, Monteiro, Jacobs, Breyer, Kraemer, Centeno, Tavares, Souza, Englert, Santos Netto, Matias, Fischel, Franco, Carrion, Altmeyer, Lutzenberger, Bade, Bohrer, Treis, Hennemann, Alles, Ritzel, Spohr, Moro, Oliveira, Lenz, Linck, Farias, Sehnem, Kronbauer, Werlang, Hammerschmitt, Petry, Cardoso da Silva, Santos, Glaesler, Klein, Tadiotto, Grillo, Selbach, Perez, Stumm, Alves da Silva, Souza, Ritter, Schuler, Antunes, Effeting, Strimitzer, Ody, Noll, Brenner, Czermak, Volkmer, Krimdges, Arce, Gonçalves, Castilho, Dreher, Araújo, Mansur, Hansen, Bosner, Xavier, Bercht, Cardia, Lopes, Dourado, Rochembach, Blauth, Kullack, Pabst, Ramos, Albuquerque, Craveiro, Mello, Saraiva, Milano, Rivoire, Moreira, Nesralla, Gullo, Sheid, Ferreira, Pinheiro, Silva, Rauber, Coutinho, Pontes, Waihrich, Bastos, Duarte, Guimarães, Graeff, Feijó, Vieira, Fichtner, Silveira, Jardim, Luce, Schneider, Almeida, Lund, Madeira, Kruse, Braga, Chaves, Rodrigues, Schmitz, Difini, Maisonave, Garcia, Glitz, Dutra, Auler, Rosito, Andrioti e Wickert.

2- AMALIA KROËFF, nasceu em 1852 natural de  MERL, MOSEL, ALEMANHA, falecida em 1927, casada 1ª  núpcias  com MATHIAS JOSE KALLFELS nascido em 1845 natural da  ALEMANHA e falecido em 1880, casada 2 núpcias com JOHANN MARTIN RUDOLPH BADE Junior, nascido em 1854 natural de ALTONA, HAMBURGO, ALEMANHA e falecido em 1912.

3- MARIA HORTENCIA KROËFF nascida em 1854 em alto mar, MARIA HORTÊNCIA KROËFF.  Maria Hortência foi a mais jovem, e única KROËFF não nascida na Alemanha, a imigrar para o Brasil. Este nascimento em alto mar, de certa forma, simboliza a trajetória da família, que proveniente da cidade de Zell, as margens do rio Mosel, veio a cruzar o Atlântico para se estabelecer no Rio Grande do Sul, casada com JOHANN MIGUEL TREIS nascido em 1844 natural de MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA e falecido em 1874.

4- Major CARLOS MIGUEL KROËFF nasceu em 1856 natural de HAMBURGO VELHO e falecido em 1926,  casado com MARIE ELISABETH KRAEMER nascida em 1858 natural de HAMBURGO VELHO e falecida em 1929.

5- MARIA THECLA KROËFF , nasceu em 1858 natural de HAMBURGO VELHO, SÃO LEOPOLDO e faleceu em 1932, casada com NICOLAUS KLEIN.

6- MATHILDE MARIA KROËFF , nasceu em 1860 natural de HAMBURGO VELHO e faleceu em 1945, casada com PAUL CARL ISIDOR VOLKMER nascido em 1858 e falecido em 1930.

7- AUGUSTA KROËFF nascida em 1862 natural de HAMBURGO VELHO e falecida em 1922,  casada com Coronel FREDERICO BERNOLDO LINCK nascido em 1855 natural de GRAVATAI faleceu em 1936.

8- CATHARINA KROËFF , nascida em 1866 natural de HAMBURGO VELHO, SÃO LEOPOLDO e falecida em 1866.

9- JOSEPH KROËFF, nascido em 1869, casado com HELENA MARIA SESTERHENN nasceu em 1852 e faleceu em 1905

10- IDA KROËFF nascido em 1881 natural de  HAMBURGO VELHO, NOVO HAMBURGO, casado com JACOB WICKERT.

11- JOÃO HUGO KROËFF nascido em 1883 natural de NOVO HAMBURGO e falecido em 1940,  casado com MARIA EMILIA BECKER nascida em 1883 natural de HAMBURGO VELHO. 

12- BENJAMIN KROËFF, nasceu em 1885 natural de NOVO HAMBURGO e faleceu em 1887.

3- CARLOS LOURENCO KROËFF nasceu em 1827 natural da ALEMANHA casado com MARIA WERNZ nascida em 1859.  Carlos Lorenço possui descendentes também entre os Fleck, Oliveira, Altmeyer, Saboya, Araújo Corrêa, Xavier, Corbeta, Farias, Carvalho, Ribeiro, Jardim e Wurdig. O casal Carlos Lorenço e Maria teve os seguintes 13 filhos:

1- JACOB KROËFF, nasceu em 1854 natural de PORTO ALEGRE falecido em 1855.

2- CARLOS MIGUEL KROËFF, casado com IDALINA PACHECO HORN nascida em 1857e falecida em 1932. O ramo de Carlos Lorenço, principalmente através dos descendentes do filho Carlos Miguel, se estabeleceu em Taquara e São Francisco de Paula.

3- MARIA KROËFF nasceu em 1856

4- MARIA EMILIA KROËFF, casado com CARLOS BENTO DIAS DE CARVALHO.

5- MARIA LUCIA ( ou LUIZA) KROËFF.

6- JOAO KROËFF nasceu em 1857 natural de PORTO ALEGRE faleceu em 1858.

7- ANNA MARIA KROËFF nasceu em 1858 natural de PORTO ALEGRE faleceu em 1858,  casado com ANA ADELE CATARINA CORAÇÃO DE JESUS MARCHEL nascida em 1806 natural de  MONTEVIDEO, URUGUAI e falecida em 1861.

8- FREDERICO KROËFF nasceu em1860,  casado com ANA CANDIDA AFFONSO AZAMBUJA nascida em 1831 natural de PORTO ALEGRE.

9- ANA RAQUEL KROËFF, casada com LUCIO HONORATO RIBEIRO.

10- HONORATO KROËFF, casado com ANA.....

11- ANTONIO KROËFF nascido em 1864 natural de  PORTO ALEGRE falecido em 1865.

12- MARIA DAS DORES KROËFF, casada com ALBERTO PETRY .

13- JOSE KROËFF

4- MATHIAS KROËFF.
5- AMALIE KROËFF.
6- MARGARETHE KROËFF.
7- JOSEPH KROËFF .
8- SIMONIUS KROËFF.
9- EMILIA KROËFF,
casado com Barão FERDINAND VON DUSSELDORF.

 

Celulose Cambará


Fundada em 1942 por Oswaldo KROËFF, foi pioneira na produção nacional de celulose. Vendida posteriormente para o grupo De Zorzi, seu endereço é Distrito Oswaldo KROËFF, s/nº

Fonte: http://www.portalmunicipal.org.br/entidades/famurs/municipio/historia.asp?iIdEnt=5523&iIdMun=100143438 ,
http://KROËFF.blogspot.com/2005/09/anna-maria-KROËFF-1630.html

Texto pesquisado e desenvolvido por Rosane Volpatto - http://www.rosanevolpatto.trd.br:80/tupancireta.html

Textos genealógicos pesquisados e desenvolvidos por
Alexandre Tollens Linck, com os acréscimos feitos  por Dr. José Eduardo Bruno de Oliveira e Consuelo Maria Freire Guimarães.

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