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"Nosso Grupo de Genealogia da Familia Freire será tão forte quanto seus membros o façam"

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FAMÍLIA SILVA FREIRE   

Importante família estabelecida em Minas Gerais, com ramificações no Rio de Janeiro, onde tornaram-se abastados proprietários de fazendas no sertão de Cantagalo, onde foram os primeiros desbravadores e povoadores. Teve princípio em Caetano da Silva Freire [c.1762, Catas Altas de Noruega, MG - ?], filho de outro Caetano da Silva Freire e de Catarina «da Silva Freire». Passou, antes de 1802, para o sertão de Cantagalo (RJ), onde ajudou a fundar o vilarejo, tendo ocupado os cargos de Juiz Ordinário e Pres. da Câmara [1808]. Deixou numerosa descendência (nove filhos) de seu casamento, c.1787, com Maria Clara Teixeira [c.1765, Catas Altas de Noruega, MG - ?], filha de Pedro Teixeira de Siqueira. Entre os descendentes do casal, registram-se: 

I - o filho, Comendador Joaquim José da Silva Freire, nascido a 17 de Junho de 1788, na Freguesia de Santo Antônio de Ituverava de Catas Altas da Noruega, em Minas Gerais, e falecido a 26 de Setembro de 1872, na freguesia de São Francisco de Paula, antiga Ventania, atual Município de Trajano de Moraes, Rio de Janeiro. Prestou serviços à Guerra do Paraguai, fornecendo gente uniformizada e paga à sua custa para fazer o serviço de policiamento de Cantagalo. Fazendeiro (1851). Juiz de Paz (1851). Vereador e presidente da Câmara Municipal de Cantagalo (1857, e 1861-1864). Deixou geração do seu casamento com Maria Fortunata da Silva; 

II - o neto, Tenente-coronel José Antônio da Silva Freire [1833-1897], que foi agraciado com o título [21.04.1883] de barão de Dourados; e III - o neto, Comendador José Joaquim da Silva Freire [1826-1895], que foi agraciado com o título [Dec. 29.09.1883] de barão de Santa Maria Madalena. Família estabelecida na Bahia, à qual pertencem João da Silva Freire e João da Silva Freire Júnior, pai e filho, ambos, despachantes da polícia, da Delegacia do 2.º Distrito da Capital, Salvador, Bahia, em 1881. Nobreza Titular: No Estado do Rio de Janeiro, citados acima, há os barões de Dourados e de Santa Maria Madalena. 

Na Paraíba, com este sobrenome, registra-se o Dr. Flávio Clementino da Silva Freire [1816, PB - 26.08.1900, PB], bacharel em Direito [PE-1840]. Deputado provincial [PB]. Presidente da Assembléia Legislativa [PB-1850]. Deputado à Assembléia Geral, em três legislaturas, pela Paraíba [1857 a 1869]. Senador do Império pela Paraíba [1869]. Presidente da Província da Paraíba em três períodos [1853, 1855 e 1876]. Oficial da Ordem da Rosa. Proprietário com fazenda de açúcar na província da Paraíba. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Mamanguape [14.03.1860]; e barão com honras de grandeza de Mamanguape [16.05.1888]. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. Foi casado com a poetisa D. Carmen Freire [02.03.1855 - 13.09.1891], baronesa de Mamanguape. Em Pernambuco, registra-se Ernesto Justiniano da Silva Freire, nascido em També, município de Pernambuco. Foi agraciado com o título de barão de També [08.03.1880], retificado para Itambé. 

Brasil Heráldico: Flávio Clementino da Silva Freire, barão de Mamanguape - citado acima. Brasão de Armas datado de 23.06.1860. Registrado no Cartório da Nobreza, Liv. VI, fls. 42: - um escudo em campo de ouro, com uma banda de azul, carregada de três flores de canas de açúcar, de ouro. Coroa de barão (AGB, III, 144; SB, II, 201)

 

 

Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras